Alckmin afirmou que este programa da CDHU não foi feito para atender quem ganha mais de R$ 2 mil, mas aqueles cujo salário é a partir de um salário mínimo.
Alckmin destacou que 1% da arrecadação do ICMS do Estado é destinada aos programas habitacionais, o que vem ajudando a ativar o número de empregos no setor da construção civil. ‘São mais pedreiros, serventes, eletricistas e encanadores trabalhando.’
Serão 480 apartamentos em Itaquaquecetuba, 320 na Capital e 220 no município de Embu. Os imóveis vão ter dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, com áreas úteis de 39,18 m² e 42,57 m².
Com as novas parcerias, sobe para 51 o número de convênios feitos pela CDHU, de janeiro de 2003 até agora, com associações de luta por moradia para viabilizar a construção de 6.551 apartamentos pelo Pró-Lar Mutirão Associativo.
O governador Geraldo Alckmin assinou nesta segunda-feira, dia 5, mais oito convênios com associações comunitárias da Capital, Itaquaquecetuba e Embu para a construção de 1.020 apartamentos pelo programa Pró-Lar Mutirão Associativo. Os novos convênios representam um investimento de R$ 26,6 milhões, dos quais R$ 10,3 milhões serão repassados diretamente às associações beneficiadas para a contratação de assessoria técnica, compra do material de construção e administração das obras.
Serão 480 apartamentos em Itaquaquecetuba, 320 na Capital e 220 no município de Embu. Os imóveis vão ter dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, com áreas úteis de 39,18 m² e 42,57 m². Em todos os empreendimentos a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) já está executando as fundações, estruturas pré-fabricadas e paredes externas dos prédios pelo método construtivo pré-moldado. Agora, com a assinatura dos convênios, as associações assumirão a conclusão das obras, em regime de mutirão, executando as paredes internas e as redes hidráulicas e elétricas dos conjuntos habitacionais.
Alckmin afirmou que este programa da CDHU não foi feito para atender quem ganha mais de R$ 2 mil, e sim, àqueles cujo salário é a partir de um salário mínimo (R$ 240,00). Explicou que 1% da arrecadação do ICMS do Estado é destinada aos programas habitacionais do Governo, o que vem ajudando a ativar o número de empregos no setor da construção civil. “São mais pedreiros, serventes, eletricistas e encanadores trabalhando. Esta área é responsável por grandes postos de emprego, o que ativa a economia”.
Ele disse aos integrantes das associações comunitárias para convidá-lo a participar do mutirão num fim de semana. “Não quero ir para visitar mas para pôr a mão na massa. E olha que sou bom de reboco. Nos meus bons tempos em Pinda, meu pai e eu rebocamos a casa inteira. Carregar massa é comigo mesmo”, brincou.
Emocionada, a líder comunitária de Itaquera, Terezinha Romão, disse que há nove anos sua associação aguardava pela oportunidade de ter a casa própria. “É o sonho de todo pobre ter seu canto. A gente trabalha a vida inteira para isto, mas com o que ganhamos é difícil podermos comprar uma casa. Se não fosse este sistema da CDHU a gente não conseguiria pagar as prestações”, declarou.
O programa da CDHU, ressaltou Alckmin, é o único no País, que beneficia quem ganha a partir de um salário mínimo, cujas prestações iniciais são a partir de R$ 37,00
Com as novas parcerias, sobe para 51 o número de convênios feitos pela CDHU, de janeiro de 2003 até agora, com associações de luta por moradia para viabilizar a construção de 6.551 apartamentos pelo Pró-Lar Mutirão Associativo. O investimento do Governo do Estado é da ordem de R$ 179,4 milhões, dos quais R$ 76,2 milhões são repassados diretamente às associações.
O Estado ainda autorizou o início de obras para 1.452 apartamentos na Capital e Embu.
Takao Miyagui / Valéria Cintra
