APAE de São Paulo oferecerá ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, a possibilidade de receber os atendidos da Estação Especial da Lapa e de capacitá-los para o mercado de trabalho.
Lu Alckmin, esteve na Apae de São Paulo, para conhecer o processo de capacitação e o Projeto Parceiros pela Inclusão.
Projeto Parceiros Pela Inclusão surgiu para incentivar o segundo setor a investir na capacitação da pessoa com deficiência mental atendida pela APAE de São Paulo.
Lu Alckmin visita APAE e firma parceria para viabilizar a capacitação e inclusão de usuários da Estação Especial da Lapa no mercado de trabalho
Nesta terça-feira, dia 11, a presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, Lu Alckmin, esteve na APAE de São Paulo para conhecer o processo de capacitação e o Projeto Parceiros pela Inclusão, voltado para inserção da pessoa com deficiência mental no mercado de trabalho, por meio do investimento do segundo setor em bolsas de capacitação.
A APAE de São Paulo oferecerá ao Fundo Social de Solidariedade do Estado a possibilidade de receber os atendidos da Estação Especial da Lapa e de capacitá-los para o mercado de trabalho.
O Censo 2000 revelou que 14,5% da população brasileira são portadores de, pelo menos, uma das deficiências investigadas pela pesquisa. Atualmente, 9 milhões de pessoas com deficiências estão em idade de trabalhar, mas apenas 12,3% exercem alguma atividade remunerada.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, 22.552 pessoas com deficiência foram inseridas no mercado de trabalho de 1999 a maio de 2003. Desse número, 4.107 foram incluídos no Estado do Rio de Janeiro, 3.900 em Minas Gerais, 2.982 no Ceará e 2.086 no Estado de São Paulo.
O Decreto no. 3298 de 20/12/99, editado pelo Governo Federal, que regulamentou a Lei no. 7.853 (24/10/89), estabeleceu uma política para a integração da pessoa com deficiência na sociedade, aumentando assim o movimento pela inclusão no mundo do trabalho.
O Projeto
O Projeto Parceiros Pela Inclusão surgiu para incentivar o segundo setor a investir na capacitação da pessoa com deficiência mental atendida pela APAE de São Paulo. Dessa maneira, as empresas estão de fato acreditando na causa e apostando, a longo prazo, na inclusão da pessoa com deficiência mental.
Empresas como FAG, Brasimet, Bauducco, MWM, Sabó, entre outras, já empregam pessoas com deficiência mental. Outras, que aderiram ao projeto, como Macron, Intersel, On Time, Nacco, Knorr-Brensen e Dr. Coffee são organizações que ainda não empregam, mas aderiram ao Parceiros pela Inclusão custeando a capacitação de alguns atendidos da instituição, exercendo assim a responsabilidade social.
Estação Especial da Lapa
A Estação Especial da Lapa – Centro de Convivência e Desenvolvimento Humano, é um espaço público, inaugurado em 1990, voltado especialmente ao seguimento de pessoas portadoras de deficiências e seus familiares. Vinculada ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, a EEL conta com diversos parceiros da iniciativa privada e de órgãos governamentais. Tem como objetivo garantir os direitos e resgatar a cidadania desse segmento, proporcionando a inclusão social e, consequentemente, a melhora da qualidade de vida de seus usuários.
O aspecto cultural e profissional é desenvolvido por meio de cursos profissionalizantes teórico-prático, oficinas ocupacionais, culturais e de lazer, bem como por atividades esportivas (esporte adaptado). Também são desenvolvidos programas que abordam diretamente os aspectos educacionais e de complementação terapêutica, como a Eqüoterapia.
Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da família, está sendo implementado o atendimento aos pais e familiares por intermédio da Escola de Pais. No local serão realizadas palestras, cursos e grupos psicoterápicos, voltados para as dificuldades vivenciadas por eles no cotidiano e temas de interesse geral. Entre as atividades estão aquelas ligadas a cuidados com a saúde, conscientização sobre a realização correta sobre as orientações médicas, como lidar e orientar os jovens no que tange a sexualidade, drogas e violência e a importância de criar espaço para realizar e compartilhar atividades ocupacionais e de lazer em família.
