Fundação Oncocentro tem prédio reformado e ampliado

A reforma exigiu recursos de R$ 3,7 milhões do Estado

ter, 18/06/2002 - 16h34 | Do Portal do Governo


Os funcionários da Fundação Oncocentro contam, a partir desta terça-feira, dia 18, com melhores instalações. A instituição teve seu prédio totalmente reformado e recuperado. São oito andares, totalizando 4.500 metros quadrados e, pela primeira vez, nos seus 28 anos de existência, vai concentrar todas as atividades em um mesmo local. A reforma total, que inclui a compra de equipamentos, exigiu recursos de R$ 3,7 milhões do Governo do Estado. O evento contou com a presença do governador Geraldo Alckmin.

A Fundação Oncocentro realiza exames de prevenção e detecção precoce de câncer, com destaque para prevenção do câncer do colo de útero, reabilitação dos pacientes com tumores na cabeça e pescoço, exames de biópsias, entre outros. Dispõe de laboratório de referência de anatomia patológica na área de oncologia e também conta com uma série de publicações de livros sobre o assunto.

A reforma e ampliação da Fundação tem uma grande importância para os profissionais da área e para aqueles que procuram a instituição, já que o câncer ocupa o segundo lugar como causa de óbito no Estado de São Paulo. Em primeiro, estão as doenças do aparelho circulatório.

No ano 2000, ocorreram 35.241 óbitos por câncer no Estado. Ainda no mesmo ano, foram registrados nos 50 hospitais do Estado cadastrados como Centros de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), 25 mil novos casos de câncer. De acordo com o governador, nos homens os casos mais freqüentes são pele, próstata e pulmão, e nas mulheres, pele, mama e colo de útero.

‘Hoje está provado que com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado essas doenças são todas curáveis. A Fundação Oncocentro faz um trabalho de pesquisa de epidemiologia: o por que desse tipo de incidência, como é que se pode evitar e, quem ficou doente, como é que se trata’, explicou.

Alckmin lembrou que os investimentos na área da saúde em São Paulo possibilitaram a melhora de índices como mortalidade infantil, que apresentou redução de 37%, caindo de 25,2 mortos para cada mil nascidos vivos para 15,8, e aumento da expectativa de vida, que ultrapassou os 72 anos de idade de vida média.

Cíntia Cury

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