O Estado de São Paulo tem um gasto mensal de R$ 2,8 milhões com pacientes de outros Estados que vêm a São Paulo à procura de atendimento médico em hospitais de ponta das cidades de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Fernandópolis, de outras cidades, e na Capital, em busca de tratamentos caros de transplantes no Incor e Hospital das Clínicas.
A informação foi dada pelo secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas, que está participando do Fórum São Paulo: Governo Presente, que está sendo realizado na cidade de São José do Rio Preto.
‘São Paulo recebe pacientes de diversas localidades, como Acre, Rondônia, Amapá, que não fazem fronteiras com o Estado. O Governo arca com o pagamento, e isto faz com que falte dinheiro para os paulistas que residem em São Paulo e para os brasileiros que para cá mudaram e residem em São Paulo’, detalhou Barradas.
Para que o Estado não onere mais com este gasto, a Secretaria da Saúde tem conversado com o Governo Federal para a criação de um banco de compensação. ‘Quando os pacientes vierem de outros Estados e forem atendidos no Estado diferente do seu de residência, o Ministério da Saúde pagaria o extra-teto destas internações’, explicou o secretário.
Segundo ele, os entendimentos estão ocorrendo e há uma boa possibilidade de que o ministério pague uma verba especial.
‘Toda vez que um paciente do Paraná for atendido em São Paulo, o Ministério da Saúde dará um recurso extra para o Estado de São Paulo por este atendimento’, falou.
Barradas espera que até o final do ano o estudo esteja concluído, e que no início de 2004 possa vigorar esta nova modalidade de atendimento no Estado de São Paulo e em todo Brasil.
Valéria Cintra
