Fórum São Paulo: Alckmin comenta investimentos para o Vale do Ribeira

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sex, 28/03/2003 - 18h23 | Do Portal do Governo

Durante encerramento da 3ª edição do ‘Fórum São Paulo: governo Presente’, realizado hoje em Registro, o governador ouviu a explanação do secretário da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, João Carlos de Souza Meirelles, coordenador do evento, sobre os principais assuntos que foram abordados durante o encontro.

Após autorizar vários investimentos para a região, Alckmin comparou o Rio Ribeira ao Rio Nilo, no Egito. “Nós também temos uma dádiva aqui, que é o Rio Ribeira. Por isso a necessidade da regularização de suas águas, para que as várzeas do Ribeira sejam exploradas em todo seu potencial – ocupado por produção de banana e criação de búfalos – gerando novos empregos”, exemplificou.

Ele disse que 80% do que é arrecadado pelo Fundesvar foi para o setor público, ou para o próprio Estado fazer obras regionais importantes, como a ligação do Vale com o planalto – de Sete Barras a São Miguel Arcanjo – com obras de asfaltamento de 12 km fora do parque e perenização, porque há restrições de natureza ambiental.

Também está sendo realizada uma obra de Apiaí até Iporanga, com mais de 40 km de drenagem, perenização, contenção de terras, orçada em R$ 5 milhões.

Alckmin comentou que o aeroporto de Registro ficará pronto no final deste ano e poderá receber jatos executivos. Sobre a ponte de Eldorado, disse que está sendo refeita com maior segurança sobre o rio Ribeira.

Também afirmou que todos os municípios receberam recursos para resolver problemas locais. Alckmin ressaltou, no entanto, a importância de se aumentar os investimentos do setor privado na região.

Ainda estão para ser assinados pelo Governo contratos de financiamento para a cadeia produtiva do pescado, banana, mel, chá, turismo e búfalo (R$ 9 milhões). “Esse recurso não é para o governo emprestar. O governo não é banco. Quem tem que emprestar é a Nossa Caixa. Nós podemos usar o dinheiro do orçamento para eqüalizar os juros. Porque se for emprestar com o dinheiro da Nossa Caixa, os juros vão ser muito altos. Então, nós vamos eqüalizar os juros com o dinheiro do orçamento e garantir o aval, mas quem vai financiar é o banco. Então, nós podemos, com este dinheiro, alavancar um financiamento muito maior para o desenvolvimento da região”, explicou.

Valéria Cintra