A termelétrica inaugura nesta quinta-feira na Zona Sul da Cidade terá três fases. No primeiro semestre do ano que vem estará trabalhando com toda sua capacidade e abastecerá 3,2 milhões de residências paulistas.
A usina nasce de uma parceria entre a Petrobras, a EMAE e o Fundo de Seguridade da Petrobras (Petros), com investimento de 300 milhões de dólares.
São Paulo – A Usina Termelétrica Nova Piratininga, localizada no bairro de Pedreira, Zona Sul da Capital, terá capacidade para gerar 580 MW de energia até o primeiro semestre de 2003. Essa energia é suficiente para abastecer 3,2 milhões de residências.
O projeto de funcionamento da usina compreende três fases. Nesta primeira, inaugurada hoje, a usina passa a gerar 200 MW em ciclo aberto; na segunda inclui duas turbinas a gás, também em ciclo aberto com 200 MW, com prazo previsto para funcionamento no mês de novembro deste ano; e na última fase serão incluídas quatro caldeiras recuperadoras de calor, interligadas a duas turbinas a vapor da Empresa Metropolitana de Água e Energia (EMAE), com capacidade de 180 MW. A previsão para funcionamento dessa terceira e última fase é o primeiro semestre do ano que vem.
A Usina Termelétrica Nova Piratininga nasce de uma parceria entre a Petrobras, a EMAE e a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), com investimento de 300 milhões de dólares.
Para o presidente da EMAE, Márcio Nascimento Magalhães, a usina é importante por ser a primeira termelétrica a gás natural a entrar em operação no Estado de São Paulo. ‘É estratégica por estar localizada no maior centro consumidor do país e porque significa um grande salto tecnológico que permite o aumento da eficiência da usina devido ao fechamento do ciclo térmico’. Ele também destacou a utilização do gás natural como combustível que garante grandes ganhos ambientais.
Valéria Cintra/André Muniz
