As pequenas e médias empresas exportadoras do Estado poderão expor seus produtos e serviços em feiras mundiais. Trata-se do programa Salão São Paulo, que foi anunciado nesta quarta-feira, dia 1º, pelo governador Geraldo Alckmin, durante o encerramento do II Seminário SP Exportação, no Centro de Exposição Imigrantes.
O programa prevê o aluguel, pelo Governo paulista, de espaço (estande) em feiras mundiais em que não houver a presença da Agência de Promoção da Exportação do Brasil (Apex) para utilização dos pequenos e médios exportadores.
De acordo com o secretário da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Souza Meirelles, São Paulo terá um estande nas principais feiras do mundo para levar os produtos do Estado.
“Trata-se, sobretudo, de apoio às pequenas e médias empresas e também espaço para as grandes empresas. Normalmente, em feiras muito grandes, os setores mais importantes se reúnem para ter seu espaço. Mas há outras feiras onde não há uma presença expressiva das grandes empresas ou segmentos. Para esses casos haverá o Salão São Paulo, para levarmos os diversos produtos do Estado que sejam objeto dessa feira”, explicou o secretário.
Meirelles informou que o Governo paulista ficará responsável pela articulação, pelo aluguel do estande e mandar um representante da Secretaria para lá. “A ida das empresas será por conta delas, como já acontece nos eventos com presença da Apex”, disse. Ele lembrou que o Banco do Brasil está oferecendo financiamento para que empresas exportadoras de menor porte possam participar desse tipo de evento. “A função do Estado não é patrocinar as empresas, mas viabilizar o espaço”, enfatizou.
De acordo com o secretário, o orçamento inicial previsto para esse programa é de cerca de US$ 100 mil. Ele estima que a instalação do estande e envio de um representante da Secretaria tenha um custo médio de US$ 15 mil por feira. Meirelles prevê que no próximo ano o Estado participe com o Salão São Paulo de, no mínimo, cinco feiras e, no máximo, dez.
Cíntia Cury
