(Flash): Mãe que der à luz em hospital público estadual vai receber o Guia Saúde do Bebê

Publicação traz orientações que vão desde a depressão pós-parto e alimentação do recém-nascido até cuidados com bebê portador de deficiência

qui, 05/05/2005 - 10h30 | Do Portal do Governo

São Paulo – As mães que derem à luz em hospitais públicos estaduais vão receber, a partir de hoje, um manual sobre saúde do bebê – o Guia Saúde do Bebê. A publicação traz dicas que vão desde a depressão pós-parto e alimentação do bebê até cuidados com bebês especiais (portadores de deficiência).

Também traz a tabela de vacinação e conta com espaço para que a mãe anote o peso e a altura do bebê, para acompanhar o desenvolvimento durante o primeiro ano de vida da criança.

O Guia do Bebê está sendo lançado nesta quinta-feira, dia 5, no Hospital Maternidade Interlagos, na zona sul da capital, em evento que conta com a presença do governador Geraldo Alckmin.

A Maternidade Interlagos é a quarta da capital em número de partos e a primeira da rede pública. Por mês, em média, são realizados 480 partos. Em dez anos de existência, o hospital já realizou mais de 50 mil partos.

De acordo com o médico Ricardo Wady Gebrim, diretor da unidade, ela é referência para a gestação de alto risco e a única que tem UTI adulta exclusiva para gestantes. Ao todo, o hospital conta com 100 leitos, dos quais 40 são destinados à maternidade e outros 60 para berçário, UTI adulta e UTI pediátrica.

Na opinião de Gebrim, o Guia do Bebê é bem abrangente, de fácil entendimento e esclarece a maioria das dúvidas que as mães têm no primeiro ano de vida do bebê.

Ele acrescentou que as dicas vão além dos cuidados com a saúde. Um exemplo é o sobre o comportamento da família em relação ao bebê. O médico diz que a orientação mais difícil de ser seguida pelas mães é evitar a chupeta. Ele conta que o uso da chupeta é tão tradicional que quando a criança chora, a primeira atitude das mães é recorrer ao objeto. ‘O que ela não sabe é que isso muda a percepção de sucção da criança e desestimula o aleitamento materno porque a criança vai preferir algo mais macio e mais fácil de sugar’, afirmou.

Cíntia Cury / LRK