A primeira das entidades funciona há 20 anos no Campos Elíseos, a outra, há quatro, no Parque Dom Pedro. As duas atendem mais de 500 crianças e adolescentes que moram na região central e viviam em situação de abandono e violência.
As atividades realizadas nas Casas de Solidariedade, mantidas e administradas pelo Fundo Social, vão desde artísticas, culturais e esportivas a até educativas.
A rotina das crianças inclui cursos de tapeçaria, música, teatro, artes plásticas, capoeira, literatura, dança, paisagismo, horta, histórias em quadrinhos, informática, cinema e atividades circences.
As crianças, que na maioria vêm de famílias numerosas e de baixa renda, recebem das instituições atendimento médico, odontológico, fonoaudiológico, orientação de estudos, além de refeições.
São Paulo- A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Lu Alckmin, assiste, neste momento, a uma camerata de violão do Projeto Guri com 57 crianças da unidade II da Casa de Solidariedade no Parque Dom Pedro, no Centro da cidade.
A visita à instituição se deve às comemorações da Semana da Criança organizada pelas duas Casas de Solidariedade administrada pelo Fundo Social. Elas atendem a mais de 500 crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos, que vivem em situação de risco na Capital.
Lu Alckmin esteve nesta manhã na unidade I da Casa de Solidariedade, no bairro de Campos Elíseos ‘Fiquei muito emocionada com a apresentação das crianças que além de mostrarem do que são capazes, aplaudem seus educadores, num gesto de reconhecimento e amor pelo trabalho com eles’, disse Lu Alckmin
Parcerias
Ela destacou a importância das parcerias com a sociedade civil para manter as duas entidades. ‘Com as parcerias, conseguimos fazer com que esses jovens em situação de risco recuperam seus direitos básicos’, explicou. Segundo a presidente do Fundo, o objetivo é abrir mais 150 vagas para crianças na Casa do Parque Dom Pedro. Para isso, convoca voluntários e parceiros para dar atendimento aos jovens, que aprendem várias atividades em projetos desenvolvidos também com as secretarias da Cultura, e da Juventude, Esporte e Lazer.
Para ser integante de uma das Casas de Solidariedade é necessário ser estudante. ‘Fora do seu horário de aula elas vêm para cá e aprendem uma série de atividades, esportivas, educativas, culturais como arte plásticas, capoeira, teatro, literatura, entre outras’, contou Maria Helena Brochini Galviani, diretora da instituição.
‘O mais importante é mostrar através da música que essas crianças podem resolver seus problemas por etapas’, concluiu o professor de musica Yurê Abondanza kuhlmann.
Lilian Santos / Carlos Prado
