São Paulo – As enchentes que castigaram a cidade durante a tarde de ontem poderiam ter sido ainda piores se o Governo do Estado não estivesse executando a obra de rebaixamento da calha do Rio Tietê. O governador Geraldo Alckmin disse, nesta terça-feira, dia 3, na Estação Tatuapé do Metrô, que o rebaixamento de 2,5 m do Tietê, entre o Cebolão e a barragem da Penha, está ajudando muito na macrodrenagem da Região Metropolitana. ‘Pelo segundo ano seguido o Rio Tietê não transbordou e isso é fundamental, pois a maioria dos rios da Capital deságua no Tietê e ele é o grande ralo da cidade’, assinalou.
A obra de rebaixamento já tem 65% de sua extensão executada e a previsão de término é para o fim deste ano. Alckmin também citou a construção de piscinões por parte do Governo para evitar a ocorrência de enchentes. Ele lembrou que, até nove anos atrás, as gestões estaduais nunca haviam construído um piscinão. ‘Hoje temos 15 reservatórios operando: 12 na bacia do Tamanduateí e três no Pirajussara. Também há mais cinco em fase de implantação, sendo três na região do ABC e dois na bacia do Pirajussara.’
O governador sobrevoou nesta manhã toda a obra de rebaixamento da calha do Tietê e, em seguida, visitou a Estação Tatuapé, que teve parte do telhado derrubado por fortes ventos e pela chuva. ‘Em 15 dias esperamos estar com o telhado coberto. A estrutura da estação não foi afetada’, informou. A estimativa é de que cerca de R$ 300 mil sejam investidos nas obras de recuperação da estação Tatuapé.
Rogério Vaquero
