São Paulo – O problema de inundação nas marginais do Tietê será solucionado com a segunda fase do rebaixamento da calha do rio, que está sendo iniciada nesta quarta-feira, dia 10, com a presença do governador Geraldo Alckmin. A afirmação é do secretário de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras, Mauro Arce, que antecipa que, até o final deste ano, os primeiros benefícios já serão sentidos.
O rebaixamento vai aumentar a capacidade de vazão do Rio Tietê de 640 para 1.048 metros cúbicos na região do Cebolão, justamente o trecho por onde circulam cerca de 700 mil veículos por dia.
A obra conta com financiamento de R$ 498 milhões do Japan Bank International Corporation (JBIC) e contrapartida do Governo do Estado de R$ 190 milhões. Os trabalhos serão executados em uma extensão de 24,5 quilômetros, do Cebolão à barragem da Penha. Serão 2,5 metros de aprofundamento em todo o trecho. O prazo de conclusão é de 30 meses.
Segundo o secretário, o Governo do Estado sabe que só essa obra não será suficiente para resolver o problema de inundações na Região Metropolitana e, por este motivo, também está construindo mais piscinões. Dois já foram concluídos no córrego Pirajussara e outros seis serão entregues até dezembro.
Ele lembrou que a execução da segunda fase do aprofundamento da calha do Tietê só foi possível porque o governo paulista economizou R$ 500 milhões do contrato com o JBIC referente à primeira fase, na gestão do ex-secretário Mendes Thame.
Rogério Vaquero
