Fiscalização: Ipem fiscaliza produtos têxteis em Marília

Em uma semana 57 estabelecimentos comerciais foram visitados emais de 15 mil produtos foram verificados

sex, 22/10/2004 - 20h44 | Do Portal do Governo

Durante esta semana, de 18 a 22 de outubro, duas equipes de metrologistas do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo, Ipem-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, viajaram da capital à Marília para percorrer lojas do comércio local nas áreas têxtil e de qualidade. No total, 57 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados e 15.870 produtos verificados.

Entre os locais que vendem produtos com certificação de caráter obrigatório, não se encontrou nenhuma irregularidade. Foram visitadas 30 lojas, perfazendo um total de 14.627 produtos verificados, que foram: isqueiro, brinquedos, mamadeira, preservativos, fósforos, embalagens plásticas para álcool, tomada, interruptor, plugue, extensão, lâmpada, conector, adaptador, starter, mangueira para gás, regulador para gás, fogão, dijuntor, estabilizador, fusível e benjamin.

A certificação é exigida aos fabricantes para garantir à saúde e segurança dos usuários e uma conformidade mínima na fabricação desses produtos. Durante o processo de fiscalização, o fiscal observa se os produtos respeitam às regras exigidas à fabricação e a forma de comercialização. Uma dica para identificar se o produto desse tipo está regular é observar o símbolo do sistema brasileiro de conformidade na embalagem, que é a marca do Inmetro ao lado da marca do organismo certificador.

Os fiscais realizam ainda alguns testes nos locais verificados para evitar dúvidas e não deixar à venda um produto inadequado. No www.ipem.sp.gov.br é possível ter outros detalhes sobre produtos certificados, suas regras e forma de comercialização.

CNPJ

Já na área têxtil, durante a ação, em Marília, dos 1.243 itens verificados apenas um estava irregular. O problema encontrado foi em uma bermuda feminina da marca CAT Girl , à venda em uma loja de confecção no centro da cidade, que não possuía o número do CNPJ na etiqueta. Por lei, os fabricantes são obrigados a colocar o CNPJ para demonstrar quem fabricou o produto, pois sem o mesmo não possível reclamar de alguma falha em sua confecção se a mesma existir.

Além da irregularidade encontrada, uma camiseta feminina (marca Kowarick) e uma blusa feminina (marca Imortaly) foram coletadas para análise em laboratório, pois há suspeita de uma indicação errada no material utilizado para a confecção das duas peças. Segundo o enunciado da etiqueta, a camiseta é 100% algodão, mas suspeita-se que haja fibras metalizadas em sua composição. Já a blusa traz no enunciado 90% poliamida e 10% elastano. A suspeita é de que a confecção seja de poliéster com elastano.

Muitas pessoas são alérgicas a determinados fios de tecidos. Se o fabricante não informa corretamente a composição de seu produto, muitos podem ter reações indesejáveis.

Sugestões, dúvidas, reclamações sobre as atividades do Ipem-SP podem ser obtidas pelo telefone da Ouvidoria: 0800.13.05.22, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer um dos 645 municípios do Estado.

Da Assessoria de imprensa da Secretaria da Justiça
C.A.