Febem: Adolescentes retomam fabricação de bolas

Suspenso durante um ano, o projeto da Fábrica de Bolas pretende produzir 8 mil bolas

sex, 08/08/2003 - 11h01 | Do Portal do Governo

Uma nova parceria entre a Febem e o Ministério do Esporte e Turismo permitiu a retomada do projeto ‘Pintando a Liberdade’, em que adolescentes internados no complexo da Febem no Tatuapé fabricam bolas oficiais de futebol de campo, futsal e voleibol.

A fábrica será reinaugurada oficialmente neste dia 12 de agosto, pelo presidente da Febem, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, com a presença do secretário de Estado da Educação, professor Gabriel Chalita.

A Fábrica de Bolas funcionará na Escola Profissionalizante Marina Vieira de Carvalho Mesquita, localizada no Complexo Febem do Tatuapé. São duas salas, uma delas equipada com máquina de corte, compressor e mesa de pintura, e outra reservada para costura das bolas.

O projeto prevê a fabricação de 8.000 bolas, que serão distribuídas nas unidades da Febem e nas escolas públicas do Estado, em forma de kits. Cada kit contém cinco bolas de futebol de campo, três bolas de futsal e três bolas de voleibol.

Foram selecionados 20 adolescentes internados para trabalhar na oficina. O critério de seleção foi o de terem concluído o ensino formal ou os cursos profissionalizantes. Os adolescentes poderão desenvolver as atividades em dois períodos: integral com uma bolsa educativa de R$ 100,00, ou em meio período, com uma bolsa de R$ 50,00. Esses adolescentes serão incumbidos de laminar a lona, cortar o couro em gomos, pintar os gomos e colar os bicos das bolas.

A oficina de costura de bolas funcionará com cerca de 300 adolescentes, distribuídos em turnos, que receberão R$ 2,00, por bola costurada, também a título de bolsa educativa. Todo o processo de costura será monitorado por dois ex-internos que já participaram da primeira mplantação do projeto de fabricação de bolas. Eles receberão salário de R$ 450,00, mais condução, além de servirem como multiplicadores de costureiros de bolas.

Segundo o diretor da escola profissionalizante, Márcio Biscuola de Morais, os adolescentes terão que se dirigir até a oficina para realizar esta atividade. Terão folha de ponto e todo um ambiente de trabalho com regras e horários. No Brasil, as bolas oficiais produzidas pelas grandes empresas do ramo, são costuradas fora do país.

Da assessoria de Comunicação Social da Febem

GB