Fapesp: Veículos adaptados para gás natural ganham reservatórios mais leves

Projeto promete eliminar uma das dores de cabeça dos donos de carro com esse tipo de combustível

sáb, 09/08/2003 - 13h18 | Do Portal do Governo

Uma nova etapa na história do gás natural para veículos automotores está começando em Natal, no Rio Grande do Norte. A promessa é dos pesquisadores do Centro de Tecnologia do Gás (CTGás), instituição formada em parceria entre a Petrobras e o Serviço Nacional da Indústria (Senai). Um projeto promete eliminar uma das dores de cabeça dos donos de carro com esse tipo de combustível: o enorme e pesado cilindro instalado no porta-malas dos veículos para acondicionamento do gás natural veicular (GNV).

São cerca de 350 mil automóveis ou caminhonetes no Brasil com o problema, ainda um número pequeno, representando 1% do total de 34 milhões da frota. Esses carros possuem o tanque normal para armazenamento do combustível líquido (gasolina ou álcool) e mais um cilindro para o gás. Se depender do CTGás, esse incômodo deixará de existir em breve. Os cilindros deverão ser menores e mais leves e, melhor, vão se adaptar ao formato dos espaços vazios existentes embaixo do veículo, em volta do estepe ou no teto. Por enquanto, muitos desses formatos ainda são mantidos em sigilo porque até o final do ano a instituição vai depositar patentes das novas geometrias dos tanques no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Os pesquisadores acreditam que no máximo em dois anos esses novos produtos estejam no mercado a um preço competitivo. Os novos desenhos serão possíveis com uma drástica redução na pressão usada para armazenar o GNV. Os atuais cilindros possuem paredes de 2 a 3 centímetros em aço, para suportar a alta pressão do gás acondicionado a 200 bars (basta lembrar que, ao nível do mar, a pressão está em média a 1 bar). Nessa pressão, as moléculas de gás ficam ‘espremidas’ dentro do cilindro.

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Affonso Nunes – Revista Fapesp