Fapesp: Nova tecnologia promove nova fase para a pesquisa em Internet e na telefonia

O mérito coube, principalmente, ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações

qua, 14/07/2004 - 14h40 | Do Portal do Governo

De meados da década de 1970 à privatização das telecomunicações, em 1998, o Brasil criou sistemas telefônicos que nada ficavam a dever aos então utilizados nos países desenvolvidos. O mérito coube, principalmente, ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), braço tecnológico da holding Telebras, a estatal que gerenciava a telefonia no país. Depois da privatização, o investimento em pesquisa e desenvolvimento caiu e foi iniciada uma onda de importações. De lá para cá, a situação melhorou, mas pode melhorar ainda mais com os recentes desenvolvimentos realizados por vários centros de pesquisa ligados a universidades ou a empresas.

Amplificadores avançados para operar com transmissões telefônicas e de dados, fibras ópticas especiais e redes para Internet super-rápidas, além de softwares especiais para gerenciar equipamentos e redes de telefonia celular e fixa, são alguns dos novos produtos que podem servir ao país num futuro próximo, evitando importações, além de proporcionar participação mais ativa no mercado internacional de comunicação de voz e dados. ‘Ainda é preciso agregar valor tecnológico aos produtos brasileiros’, comenta o professor Hugo Fragnito, do Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um dos integrantes do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof), financiado pela FAPESP.

‘Um avanço relevante são os projetos de redes de alta velocidade nas quais é possível testar novas tecnologias em escala muito superior à do laboratório’, diz Fragnito. Um deles é a rede do projeto Giga, uma iniciativa do CPqD em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, que teve apoio da Embratel, Telefônica, Telemar, Intelig e recebeu financiamento de R$54 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).

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Tânia Marques – Revista Fapesp