Fapesp: Mais de 1.800 eventos marcam a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Cerca de 130 mil pessoas participaram do evento

qui, 25/11/2004 - 18h34 | Do Portal do Governo

Na noite do dia 27 de outubro os brasileiros olharam para o céu para acompanhar o eclipse lunar. Esse experimento coletivo de observação astronômica encerrou a primeira Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. No Memorial Maria Aragão, no Maranhão, mais de 2 mil pessoas puderam ver a sombra da Terra projetada na Lua em oito pontos de observação implantados pela Associação dos Astrônomos Amadores do Maranhão. No Marco Zero, em Macapá, 4 mil pessoas assistiram ao fenômeno utilizando telescópio, binóculos e, com a ajuda do céu claro, até a olho nu.O experimento, conhecido como ‘O Brasil olha para o céu’, repetiu-se no Planetário do Ibirapuera, em São Paulo; no Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), no Rio de Janeiro; na Universidade Federal do Espírito Santo; e até na aldeia guarani Piraquara, Curitiba.

A semana foi um sucesso, na avaliação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), responsável pela organização. Foram mais de 1.800 eventos em 252 municípios brasileiros, entre os dias 18 e 22 de outubro. Pelo menos 300 universidades, laboratórios, institutos de pesquisa e museus abriram suas portas ao público. Cerca de 130 mil pessoas, nas contas do MCT, acompanharam palestras, participaram de oficinas e visitas monitoradas em que se fundiam ciência, cultura e arte.O evento, criado por decreto presidencial em junho, teve como objetivo divulgar e popularizar a ciência e deverá se repetir todos os anos, sempre no mês de outubro. ‘Vamos avaliar os erros, corrigir falhas e ampliar o evento tendo como meta mobilizar mil cidades brasileiras no ano que vem’, diz Ildeu de Camargo Moreira, diretor do Departamento de Popularização e Divulgação da Ciência, da Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCT.

Muitas dessas atividades foram realizadas em escolas e locais públicos. Pesquisadores do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e de Ciências do Estado do Rio de Janeiro, da Fundação Oswaldo Cruz, do Instituto Vital Brasil e do Museu de Astronomia e Ciências Afins, por exemplo, literalmente acamparam na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Crianças, jovens e adultos fizeram fila para aprender a extrair moléculas de DNA de um morango, ter lições de eletricidade e aprender um pouco sobre movimento e velocidade. No dia 23, centenas de pessoas fizeram uma viagem de trem entre a Central do Brasil e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, acompanhadas pelo astronauta brasileiro Marcos César Pontes.Enquanto isso, um grupo de estudantes percorria a Trilha Histórica no Instituto de Pesquisa Jardim Botânico, para conhecer desde os prédios históricos da época do Império até as coleções botânicas representativas dos ecossistemas brasileiros.

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