Fapesp: Especialistas conseguem exploração econômica da Mata Atlântica sem dano ambiental

São aproximadamente 600 mil hectares de floresta

ter, 31/08/2004 - 19h12 | Do Portal do Governo

A região do Vale do Ribeira, situada entre as cidades de São Paulo e de Curitiba, abriga a maior área remanescente de Mata Atlântica do país. São aproximadamente 600 mil hectares de floresta, em grande parte preservados em unidades de conservação como parques e áreas de proteção ambiental. É um imenso patrimônio natural que contrasta com a precária situação econômica vivenciada por muitos de seus habitantes.

Fora o cultivo da banana e do chá-mate e, em menor escala, a prática da pecuária, a falta de alternativas leva uma parte dos moradores à extração ilegal de madeira, palmito, plantas medicinais e ornamentais, contribuindo assim para a diminuição das populações naturais de espécies nativas da região. Uma das saídas para esse problema é o implemento do chamado desenvolvimento sustentável, em que a exploração econômica da natureza possa ser feita sem a destruição de florestas e de qualquer outro tipo de ambiente natural, trazendo benefícios sociais e ecológicos.

Um bom exemplo da implantação desse sistema está em dois projetos desenvolvidos nos últimos quatro anos pela empresa Atlântica Assessoria Agroambiental, da cidade de Registro, em São Paulo. O primeiro tratou de identificar e extrair da mata, com metodologia científica, plantas medicinais que começam a ser vendidas secas e embaladas. O outro projeto utiliza, por exemplo, gemas (pequenos pedaços do broto) das belas bromélias nativas da região e as reproduzem em laboratório, em milhares de indivíduos idênticos, sem destruição da planta original ou retirada de exemplares da floresta.

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Dinorah Ereno – Revista Fapesp