Fapesp: Equipe da pesquisadores vai à Amazônia para vigiar a entrada de doenças emergentes

Impacto do desmatamento descontrolado favorecem o surgimento de viroses emergentes

ter, 13/12/2005 - 18h25 | Do Portal do Governo

As férias de julho foram de muito trabalho para um grupo de pesquisadores e estudantes da Universidade de São Paulo (USP). A bordo de um jipe e de uma picape, eles se embrenharam por trilhas na Floresta Amazônica com a missão de coletar material biológico de aves, insetos e outros animais. Objetivo: municiar pesquisas que buscam rastrear a chegada de doenças como a gripe aviária ou a febredo oeste do Nilo, transportadas por aves migratórias.

A escolha da Amazônia não foi casual. De um lado, a riqueza de sua biodiversidade e o impacto do desmatamento descontrolado favorecem o surgimento de viroses emergentes. De outro, a Região Norte do Brasil é a porta de entrada das principais rotas migratórias de aves, que podem trazer essas moléstias.

“A vigilância epidemiológica da região é importantíssima”, explica o biólogo Luciano Matsumya Thomazelli, participante da expedição. Encerrada a empreitada, na qual percorreram cerca de 9 mil quilômetros passando por dez estados brasileiros, voltaram a São Paulo de bagagem cheia. Haviam coletado amostras de sangue, fezes e secreção oral de mais de 400 patos, perus, aves silvestres, insetos e morcegos, que agora são analisadas no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP.

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