Fapesp: Empresa transforma sucata em matéria-prima

Matéria-prima é usada na produção de ligas de alumínio

ter, 23/11/2004 - 18h51 | Do Portal do Governo

Uma guinada na linha de produção e o arrojo para pesquisar e desenvolver um produto mais adequado às necessidades do mercado foram os dois principais motivos que levaram a Mextra, uma pequena empresa de engenharia especializada no processamento de metais, a alcançar a posição de liderança na fabricação de pastilhas com produtos metálicos usadas na produção das ligas de alumínio. Com sede no município de Diadema, na Grande São Paulo, a companhia deve atingir em 2004 um faturamento de US$ 6 milhões, praticamente o dobro do ano passado, com 60 funcionários. Parte dessa receita é proveniente de vendas para o mercado externo. ‘Aproximadamente 30% do volume de produção, estimada em 200 toneladas mensais, é comercializado para cerca de 20 clientes no exterior. Embora tenhamos 26 anos de atuação no mercado, faz apenas seis anos que criamos a linha de fabricação de pastilhas. Devemos a ela o formidável crescimento da empresa’, afirma o engenheiro metalurgista Ivan Calia Barchese, um dossócios da Mextra.

Pastilhas portadoras de elementos de liga – também chamadas de pastilhas endurecedoras – são fundamentais para a fabricação da grande maioria de produtos de alumínio, como janelas residenciais, utensílios domésticos e até asas de avião. Essa interação é importante porque o alumínio é um material naturalmente maleável e para aumentar sua resistência mecânica é necessário adicionar os tais elementos de liga.

Os mais comuns são ferro, cobre, cromo, manganês e titânio. ‘Feitas de pós prensados ou compactados, essas pastilhas são semelhantes às efervescentes de vitamina C em tamanho gigante (medem 85 milímetros de diâmetro e 40 de espessura e pesam cerca de 1 quilo) que, adicionadas ao alumínio em estado líquido, se dissolvem conferindo a ele novas propriedades mecânicas’, afirma o engenheiro metalurgista Lucio Salgado, pesquisador-colaborador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

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Yuri Vasconcelos – Revista Fapesp