Fapesp: Criação de ave africana no Brasil ganha teste de DNA e software

Atividade, que rende carne, couro e plumas, é nova no País

ter, 05/10/2004 - 17h09 | Do Portal do Governo

Estrutiocultura ainda é uma palavra desconhecida da maior parte dos brasileiros. Poucos sabem que ela trata da exploração comercial da avestruz, um animal nativo das savanas africanas que cada vez mais é visto nos pastos do Brasil. A atividade, que rende carne, couro e plumas, é nova no país, porque o rebanho só começou a ser de fato formado a partir da segunda metade dos anos 1990 e já apresenta uma expansão admirável. A Associação dos Criadores de Avestruzes do Brasil (Acab), entidade fundada no final de 1996, conta hoje com cerca de 260 membros e estima um plantel de 120 mil aves.

Essa população faz o país ocupar a 5ª posição no ranking mundial de número de aves, atrás da África do Sul, país pioneiro na criação desses animais ainda no século 19, dos Estados Unidos, da União Européia e da China. Com tamanha concorrência, os empresários brasileiros já se mobilizam para disputar mercado em pé de igualdade com esses países.

No interior de São Paulo, estado que ainda concentra a maior parte dos criadouros de avestruzes do país, há dois exemplos do quanto investir em tecnologia pode auxiliar no melhor desempenho desse novo tipo de criação. Um deles, na área de biologia molecular, desenvolveu uma técnica para identificação, em larga escala, do sexo dos filhotes de avestruzes nos primeiros dias de vida por meio de análise de DNA. O outro resultou num software de gestão para empreendimentos em estrutiocultura. Ambos receberam financiamento da FAPESP por meio do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE).

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Renata Paiva – Revista Fapesp