Exportações paulistas cresceram 28% no primeiro trimestre de 2004

Em exposição a jornalistas, governador enumerou objetivos da visita à China

ter, 18/05/2004 - 13h38 | Do Portal do Governo

Durante a exposição que fez aos jornalistas, em coletiva nesta terça-feira, dia 18, no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin enumerou os objetivos da visita à China e destacou as áreas com maior potencial de geração de negócios no Estado. “Nós temos vários objetivos. O primeiro é comércio exterior. Temos um potencial enorme de venda de produtos brasileiros ou associações, joint ventures, com empresas chinesas e também uma entrada para a Ásia”, afirmou.

Entre as possibilidades de negócios com a China, Alckmin destacou a Embraer, que conta com três fábricas em São Paulo (em São José dos Campos, que é a maior de todas; a Neiva, que é uma subsidiária da Embraer, em Botucatu, que é a fábrica de aviões agrícolas; e Gavião Peixoto, voltada também a trabalhar junto com São José dos Campos e aviação militar), se associou a uma empresa chinesa para fabricar jatos ERJ-145 naquele País. Além disso, o Estado vende muitos produtos da área de aeronáutica e aeroespacial.

O governador também enfatizou o interesse chinês em introduzir o álcool (etanol) na gasolina, que é um combustível menos poluente e está de acordo com o Protocolo de Quito. “São Paulo tem o maior canavial do mundo. Temos aí uma oportunidade de venda de álcool, além da questão do açúcar”, disse.

Ele lembrou ainda que o Estado é o maior exportador de carne do Brasil. Embora não tenha o maior rebanho, São Paulo processa o produto e é responsável por 70% da carne que sai do País. São Paulo também é o maior exportador mundial de suco de laranja – de cada dez copos de suco de laranja no mercado externo, seis são do Estado. Além de ser exportador de café, frutas tropicais, commodities como o minério de ferro e a soja, entre outros produtos.

Alckmin apontou que as exportações paulistas cresceram 28% no primeiro trimestre de 2004, em relação ao mesmo período do ano passado.

Outra questão que será tratada pelo governador é a das parcerias público-privadas. “A China tem grande interesse em investir no Brasil, especialmente em logística e infra-estrutura. São cifras de US$ 2 bilhões, US$ 3 bilhões, pode chegar até a US$ 5 bilhões. São Paulo já tem a lei do PPP, tem projetos prontos, além de experiência nessa área de parceria com a iniciativa privada. Poderemos ter bons projetos na área portuária, em ferrovias, rodovias e vários setores”, disse.

Cíntia Cury

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