Exportações: Call Center supera expectativa de atendimento

Foram atendidas 728 ligações nos primeiros 17 dias

sáb, 06/09/2003 - 17h24 | Do Portal do Governo

Nos primeiros 17 dias de operação, a Central de Exportações de São Paulo atendeu a 728 ligações de empresas interessadas em conhecer detalhes sobre como vender seus produtos no exterior. Também denominada Call Center do Exportador, a central é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e foi inaugurada dia 13 de agosto. O atendimento é feito pelo telefone (11) 3272-7374 ou pelo e-mail central@exporta.sp.gov.br.

O balanço do atendimento foi anunciado quarta-feira, dia 3, pelo secretário da pasta, João Carlos Meirelles, e pelo diretor-geral da BM&F, Edemir Pinto. Ambos consideraram os números acima das expectativas. A região metropolitana de São Paulo gerou 465 consultas, o que representou 63,9% dos acessos. Do interior, empresas de Campinas ficaram com 2,1% das ligações, São José dos Campos (1,8%), Santos (1,5%) e Bauru (1,5%).

Fora das fronteiras

Meirelles ressaltou, também, a expressiva procura de informações por empresas fora do Estado de São Paulo. Foram 3,7% de ligações vindas do Rio de Janeiro, 3,8% de Goiâna, 3,6% do Recife, 1,6% de Belo Horizonte e 1,8% de Curitiba. Capitais como Natal, Fortaleza, Belém e Vitória também se interessaram pelo serviço.

“A central foi instalada para atender ao Estado de São Paulo, mas os números demonstram que a idéia ultrapassou as fronteiras paulistas. Infelizmente, não dispomos de dados econômicos de outros estados para informar melhor.”

A maioria das empresas (29%) que entraram em contato queria saber como exportar. A seguir vieram promoção comercial, dúvidas técnicas, informações fiscais e tributárias, envio de amostras, informações sobre câmbio, Exporta Fácil, financiamentos e formação de preços.

Cultura exportadora

Meirelles disse que na atual conjuntura econômica do País a melhor forma de gerar emprego é por meio da exportação. “O mercado interno está ligeiramente recessivo e pode demorar um pouco para se ativar novamente.” Referindo-se ao Estado de São Paulo, o secretário assegura que existe infra-estrutura capaz para escoar a produção por estradas, ferrovias e pelo Porto de Santos.

“Neste ano, vamos registrar mais de 400 mil viagens de caminhões à Baixada Santista, rumo aos navios no Porto.”

Enfatizou também a necessidade de o Estado ampliar a exportação de produtos de maior valor agregado, como os industrializados e dotados de certificação de qualidade de nível internacional. “Vender café, açúcar e outros grãos para o exterior é importante, mas não produzirá a quantidade de emprego que precisamos. O principal objetivo da central é formar cultura exportadora nas empresas paulistas.”

Outra parceria envolvendo a secretaria e a BM&F foi anunciada por Edemir Pinto. Trata-se da criação de um escritório comercial em Xangai. Nesta semana, esteve na sede da BM&F, no centro de São Paulo, o vice-prefeito dessa cidade, uma das maiores da China e do mundo, para celebrar a abertura do escritório.

Otávio Nunes – Da Agência Imprensa Oficial