Exportação: Porto de São Sebastião exporta US$ 8,5 milhões em mercadoria para o Oriente Médio

A venda externa mobilizou todos os esforços e recursos estruturais, materiais e humanos da Dersa para sua realização

ter, 10/12/2002 - 20h54 | Do Portal do Governo

Desde o mês de setembro, o Porto de São Sebastião iniciou operações de recepção e armazenamento de carga de concentrado para nutrição animal em sacos soltos de 50kg, destinada a exportação para Beirute, no Líbano.

Estas operações envolvendo um grande contingente de mão-de-obra dos trabalhadores portuários, duraram dois meses. O embarque a bordo do navio North Star ocorreu do dia 20 de novembro a 8 de dezembro e foram 18 dias de operações ininterruptas, contando igualmente com trabalhadores portuários, movimentando na cidade de São Sebastião cerca de R$ 980 mil, somando-se taxas portuárias, serviços como transporte de ponta, agenciamento marítimo, etc.

O total embarcado neste primeiro lote foi de 13,15 mil toneladas, no valor exportado de US$ 8,5 milhões, que compõe parte de um contrato de exportação da empresa Agrostar, recém constituída no Brasil, subsidiária nacional da empresa francesa Vitagreen, que exportará no decorrer do próximo ano o total de 150 mil toneladas do produto em 12 lotes.

O concentrado para nutrição animal foi produzido no município de Rancharia. No entanto, para as próximas exportações, a empresa Agrostar pretende inaugurar uma unidade própria de produção, em São José dos Campos, aproximando ainda mais a fábrica do Porto, minimizando custos com o transporte terrestre e empregando mão-de-obra da região do Vale do Paraíba.

A exportação deste primeiro lote realizada no Porto de São Sebastião mobilizou todos os esforços e recursos estruturais, materiais e humanos da Dersa para sua realização, considerando-se que há apenas um berço para atracação de navios, calado limitado a 8,20m, pouca área coberta para armazenagem de cargas, quantidade insuficiente de mão-de-obra avulsa para suprimento diário dos termos requisitados, a operação mostra que o Porto pode atrair novas cargas, diversas das que tem movimentado nos últimos anos e, com isso, propiciar o aquecimento da economia local com aumento da oferta de trabalho.