Estados de São Paulo e da Geórgia discutem parcerias comerciais

Alckmin recebeu o governador da Geórgia, Sonny Perdue, no Palácio dos Bandeirantes

seg, 21/06/2004 - 20h35 | Do Portal do Governo


Oferecer oportunidades e criar um grupo de trabalho para estabelecer parcerias comerciais. Esses foram os objetivos do encontro entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o governador do Estado da Geórgia (Estados Unidos), Sonny Perdue, no Palácio dos Bandeirantes, na tarde desta segunda-feira, dia 21. O secretário de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Souza Meirelles, também participou da reunião.

O Estado da Geórgia fica a sudeste dos EUA e, como lembrou o secretário Meirelles, está numa posição estratégica, com uma enorme infra-estrutura de logística de importação e exportação. ‘Tem o maior aeroporto do mundo, em Atlanta, e o um dos maiores portos de contêineres dos EUA, o Porto de Savannah’.

O secretário informou que o encontro serviu para a criação de um grupo de trabalho, definindo três ou mais setores de interesse de empresários norte-americanos que se identifiquem com produtores paulistas.

‘Sugerimos os setores da indústria de alimentos e móveis. Eles irão identificar outros e enviar uma missão com empresários para o Brasil. Nós não queremos mais exportar e sim fazer uma parceria com as empresas americanas da Geórgia e, com isso, criarmos ligações permanentes e não apenas uma eventual exportação e importação’.

Cronograma

Meirelles disse que partir de terça, dia 22, será feita a identificação de mais setores no escritório de representações que a Geórgia mantém em São Paulo. ‘A partir de agosto, empresários de São Paulo irão para o Estado norte-americano para discutirem a possibilidade de transformar o Porto de Santos num porto de importação e uma plataforma reexportadora de produtos da Geórgia e dos EUA’.

Em contrapartida, o objetivo é transformar o Porto de Savannah em um porto reexportador, tanto para os EUA quanto para a América Central, de produtos de São Paulo que fossem enviados para aquele porto.

‘Precisamos aproveitar esse clima criado pela UNCTAD e pela Rio 92 para mostrar que o mundo está passando por uma dificuldade na discussão comercial entre os países ricos e os países em desenvolvimento’, concluiu.

Carlos Prado