Alckmin elogiou o atendimento de excelência destinado às mães e às crianças. ‘É um trabalho muito bonito. O local tem, inclusive, um alojamento onde algumas mães chegam a morar por três meses após o parto, realizando trabalho neonatal.’
O governador Geraldo Alckmin autorizou a liberação imediata de R$ 154 mil e mais oito parcelas de R$ 100 mil até o mês de dezembro, durante visita ao Amparo nesta sexta-feira, dia 16.
O governador Geraldo Alckmin autorizou a liberação imediata de R$ 154 mil e mais oito parcelas de R$ 100 mil até o mês de dezembro, durante visita ao Amparo nesta sexta-feira, dia 16.
O Amparo Maternal da cidade de São Paulo receberá um repasse emergencial do Governo do Estado, no valor de R$ 854 mil, para continuar realizando 40 partos diariamente para gestantes de baixa renda. O governador Geraldo Alckmin autorizou a liberação imediata de R$ 154 mil e mais oito parcelas de R$ 100 mil até o mês de dezembro, durante visita ao Amparo nesta sexta-feira, dia 16.
O diretor administrativo do local, Emilio Ferranda, agradeceu o apoio, mas ressaltou que o dinheiro será insuficiente para zerar o déficit orçamentário. Ele explicou que o Amparo gasta R$ 700 mil por mês e recebe apenas R$ 450 mil do Governo Federal, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “Só atendemos pessoas que dependem de assistência médica pública. Mas como a tabela SUS do Governo Federal está defasada e congelada não temos como arcar com os compromissos”, observou.
Ferranda informou que em cada parto normal são gastos R$ 500 e o SUS repassa R$ 300. Já para os partos cirúrgicos, os gastos são de R$ 1,1 mil, mas o repasse SUS é de apenas R$ 545. “E esse não é um problema exclusivo nosso. Há 6.500 entidades filantrópicas no Brasil com dificuldades, pois dependem do SUS”, apontou. O diretor disse que também espera contar com o apoio da Prefeitura e do Governo Federal.
Alckmin elogiou o atendimento de excelência destinado às mães e às crianças. “É um trabalho muito bonito. O local tem, inclusive, um alojamento onde algumas mães chegam a morar por três meses após o parto, realizando trabalho neonatal. Também há uma parceria com o Poder Judiciário para a adoção de crianças abandonadas”, citou.
Rogério Vaquero
