Estado vai repassar R$ 386,4 milhões para custeio dos 13 novos hospitais

Alckmin renovou contrato de gestão com Organizações Sociais que gerenciam as unidades de saúde

qua, 19/12/2001 - 14h15 | Do Portal do Governo


Alckmin renovou contrato de gestão com Organizações Sociais que gerenciam as unidades de saúde

As Organizações Sociais que gerenciam os 13 hospitais inaugurados pela atual administração estadual vão receber no ano que vem repasse de R$ 386,4 milhões para custeio. O governador Geraldo Alckmin assinou, nesta quarta-feira, dia 19, autorização para a renovação dos contratos de gestão com as entidades filantrópicas, garantindo a continuidade desse modelo de administração das unidades de saúde. A cerimônia foi realizada no Hospital Geral de Pirajussara, que recebeu do governador 241 quilos de remédios pelo Programa Dose Certa. São 41 tipos diferentes de medicamentos mais utilizados pela população, como analgésicos, anti-hipertensivos e antidiabéticos, para serem distribuídos gratuitamente aos usuários da unidade.

As Organizações Sociais (OS) foram criadas para possibilitar ao Estado colocar em funcionamento os hospitais que tiveram obras retomadas pela atual administração. A escolha das entidades filantrópicas que dirigem os hospitais pelo novo modelo cabe à Secretaria Estadual da Saúde. ‘Procuramos instituições com experiência na prestação de serviços de saúde, competência, lisura e comprovado compromisso com a população’, afirmou o secretário estadual da Saúde, José da Silva Guedes. Segundo ele, quando há oportunidade, o gerenciamento de hospitais é entregue a universidades, para ampliar o ensino médico em São Paulo.

Para o governador, essa é uma experiência bem-sucedida. ‘O gerenciamento feito pelas OS proporciona novos modelos gerenciais, mais agilidade, atendimento de um número maior de pacientes e introdução de novas técnicas. É um sucesso’, afirmou. Alckmin também ressaltou que o atendimento feito nesses hospitais é 100% Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo atendimento gratuito, com universalidade e equidade.

‘Nossa proposta era concluir as obras dos esqueletos que encontramos abandonados’, explicou o secretário estadual da Saúde, José da Silva Guedes. Desde o início da atual administração, foram retomadas as obras de 15 esqueletos espalhados, principalmente, pela periferia da Capital e Região Metropolitana. Desses, 13 já foram concluídos, colocando à disposição da população mais 2.742 leitos hospitalares. São eles: Carapicuíba, Diadema, Grajaú, Guarulhos, Itaim Paulista, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Pedreira, Pirajussara, Santo André e Vila Alpina, na Grande São Paulo, e Sumaré, no Interior. Os hospitais de Sapopemba, na Zona Leste da Capital, e Bauru, no Interior, estão em obras e devem ser inaugurados em 2002.

Novo modelo de gerenciamento foi implantado há três anos

O novo modelo de gerenciamento foi implantado em São Paulo há cerca de três anos, com a inauguração do Hospital do Itaim Paulista. E, até agora, já possibilitou a realização de mais de 200 mil internações, 70 mil partos, 652 mil atendimentos ambulatoriais, 1,2 milhão de consultas de urgência/emergência e 3,7 milhões de exames diagnósticos de apoio, sendo 95 mil ultrassonografias e 37 mil tomografias.

Atualmente, as Organizações Sociais parceiras do Estado são: Congregação Santa Marcelina (hospitais do Itaim Paulista e Itaquaquecetuba), Associação Congregação Santa Catarina(Hospital de Pedreira), Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (Hospital de Guarulhos), Serviço Social da Indústria da Construção e do Mobiliário do Estado de São Paulo – Seconci (hospitais de Itapecerica da Serra e Vila Alpina), Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (Pirajussara e Diadema), Universidade Santo Amaro (Grajaú), Unicamp (Hospital de Sumaré), Sanatorinhos (Carapicuíba e Itapevi) e Fundação ABC (Santo André).

Cíntia Cury