Estado paga bônus de R$ 526 milhões para profissionais da educação

Serão beneficiados professores, diretores, supervisores, agentes de organização e serviço, além de profissionais do Centro Paula Souza

ter, 10/02/2004 - 8h52 | Do Portal do Governo

Está sendo pago nesta terça-feira, dia 10, bônus para os integrantes do quadro do magistério da rede estadual de ensino e servidores da Secretaria da Educação.

Serão repassados R$ 526 milhões, sendo R$ 492,5 milhões para os 194.348 professores, diretores e supervisores; R$ 21,6 milhões para 40.956 agentes de organização e de serviço; e R$ 12,5 milhões para os 7.956 profissionais do Centro de Educação Tecnológica Paula Souza.

Os bônus serão depositados na conta bancária dos servidores, em pagamento único. Os professores receberão valores que variam de R$ 1.200,00 a R$ 6.000,00 e os gestores em educação (diretores, vice-diretores, supervisores, coordenadores pedagógicos, assistentes de direção) entre R$ 1.200,00 e R$ 7.000,00. Os demais servidores, que fazem parte do quadro de apoio escolar, vão receber R$ 500.

Ser integrante do quadro de magistério em exercício nas escolas, nos órgãos de estrutura da Secretaria da Educação ou ter sido afastado para atuar junto ao Programa de Ação de Parceria Educacional com municípios foram os critérios adotados para recebimento dos benefícios.

Além disso, os servidores precisavam contar com no mínimo 200 dias de exercício referentes ao período de 1º de fevereiro a 30 de novembro de 2003. Foram analisados ainda a assiduidade dos profissionais, o grau de comprometimento, as ações desenvolvidas nas escolas e o número de alunos matriculados.

O bônus do quadro do magistério foi instituído em 2000 e é concedido aos professores e gestores. Já o bônus merecimento, voltado ao quadro de apoio, foi criado em 2002.

Ao fazer o anúncio da bonificação no último dia 22 de janeiro, o governador Geraldo Alckmin, lembrou que o bônus representa um reconhecimento de dedicação e comprometimento com os funcionários. No último ano, o Governo do Estado investiu 30% da receita em educação, 5% acima do percentual determinados pela Constituição Federal.

Carlos Prado