Estado inicia reestruturação da Polícia Militar em janeiro

Medida que cria dez novos Batalhões foi aprovada pela Assembléia Legislativa nesta terça-feira, dia 7

qua, 08/12/2004 - 16h43 | Do Portal do Governo

A reestruturação da Polícia Militar já poderá ser iniciada. O projeto de lei enviado à Assembléia Legislativa há cerca de seis meses foi aprovado na última terça-feira, 7. Com isso, será possível criar dez novos Batalhões da PM no Estado, sendo três na Capital (um no Jardim Ângela, na Zona Sul; e dois na Zona Leste, em Itaquera e Sapopemba); três na região da Grande São Paulo (um em Santo André, um em São Bernardo e um em Osasco); três na região de Campinas, nos municípios de Itu, Sumaré e Jundiaí; e um Batalhão da Polícia Rodoviária. Além da criação de um Comando de Policiamento de Área (CPA) no Tatuapé, Zona Leste da Capital; e um Comando de Policiamento do Interior (CPI), em Presidente Prudente. Lá, a Polícia ficava subordinada ao CPI de Bauru, que é muito distante. Nessa região será criado ainda um Departamento do Interior (Deinter), para que a Polícia Civil também fique centralizada e não precise responder à Deinter de Bauru. De acordo com o governador, assim que a lei chegar da Assembléia, será imediatamente sancionada e os Batalhões serão implantados a partir de janeiro.

A aprovação do Projeto, que prevê a transferência de vagas do quadro de saúde para os quadros operacionais, e a realização de uma reestruturação administrativa, que transfere vagas dos órgãos de direção e apoio para os órgãos de execução, permitirá a criação das novas Unidades da Polícia Militar na Capital, Grande São Paulo e Interior, com destaque para a unidade da Polícia Militar Rodoviária, que terá uma ação importante nos trechos das estradas no entorno da cidade até 100 quilômetros de São Paulo.

Com a reestruturação e a criação dos novos Batalhões, São Paulo terá cerca de 2 mil policiais a mais. O Estado já vem adotando medidas para aumentar o efetivo. Além das formaturas de novos policiais, o Governo paulista está criando 163 novas vagas: 2 coronéis, 3 tenentes-coronéis, 18 majores, 21 capitães, 92 primeiro-tenente, 1 sub-tenente e 28 sargentos. “O benefício para a população é que vai melhorar a eficiência da polícia. Em 2005 a diferença já será sentida”, disse o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.

A medida vai proporcionar melhora na qualidade da gestão da Polícia paulista, já que os policiais terão a mesma estrutura para atender uma área menor. “Esse projeto de lei é muito importante. Ele reorganiza a Polícia Militar do Estado de São Paulo, que é a maior do Brasil. Temos mais de 90 mil policiais militares”, afirmou Alckmin. Ele explicou que a reestruturação vai permitir o remanejamento de policiais para as regiões onde a criminalidade é maior, portanto, onde há mais necessidade.

Cíntia Cury