Trabalho estuda experiência nas favelas Alba e Campo Grande e envolve 12 Secretarias de Estado e o Seade
Técnicos de 12 Secretarias de Estado e do Seade estão reunidos no Palácio dos Bandeirantes, nesta terça-feira, dia 13, para definir o novo modelo do Programa de Ação Integrada em Áreas de Risco. O grupo está fazendo um levantamento das experiências do Governo do Estado nas favelas Alba e Campo Grande, ambas na Zona Sul da Capital, para ampliar o trabalho para outras áreas.
A ação do Governo paulista nas duas favelas começou com a instalação de bases comunitárias da Polícia Militar, que permanecem em serviço 24 horas por dia e estão equipadas com ambulatórios para prestar atendimento médico e odontológico aos moradores.
O programa levado às áreas de risco conta com a participação das Secretarias da Segurança Pública, da Assistência e Desenvolvimento Social, da Justiça e Defesa da Cidadania, do Emprego e Relações do Trabalho, da Cultura, dos Transportes Metropolitanos, da Agricultura, da Juventude, Esportes e Lazer, de Governo e Gestão Estratégica, da Educação, da Saúde e da Habitação. O Seade fornece estatísticas para a escolha das áreas de atuação do programa. Os moradores das duas favelas, por exemplo, recebem remédios gratuitos e podem tirar, sem sair de casa, a Carteira de Identidade, entre outras ações sociais, como capacitação para o mercado de trabalho, acesso à escola e inclusão em programas de moradia do Governo do Estado.
De acordo com o coordenador do Programa de Ação Integrada em Áreas de Risco, Felipe Soutello, a experiência será levada para outras áreas de risco e o critério para defini-las levará em conta seus indicadores sociais e não apenas a situação da Segurança Pública, como aconteceu nas favelas Alba e Campo Grande. O objetivo, explicou Soutello, é garantir maior eficácia das políticas públicas sociais do Governo.
O governador em exercício, Walter Feldman, participa do encerramento do workshop e, às 17 horas, concederá entrevista coletiva para anunciar o novo modelo do Programa de Ação Integrada em Áreas de Risco, no Palácio dos Bandeirantes.
Cíntia Cury
