As Secretarias do Meio Ambiente e de Energia estabeleceram parceria entre o Instituto Florestal e a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) para criar grupo de trabalho com vistas à elaboração e implantação do projeto ecoturístico Caminhos do Mar. Resolução com os nomes dos participantes da comissão das duas instituições foi publicada na edição do dia 3 de outubro do Diário Oficial do Estado.
O projeto apresentado pela Emae propõe a criação de um pólo turístico no Parque Estadual da Serra do Mar, em imóvel de propriedade da empresa, entre a região metropolitana de São Paulo e o município de Cubatão. O empreendimento visa à abertura da SP-148, conhecida como Caminho do Mar, permitindo o acesso de pessoas aos diversos monumentos em comemoração à Independência, como a Calçada do Lorena, o Rancho da Maioridade, o Mirada do Cruzeiro, o Pouso de Paranapiacaba, o Belvedere Circular e o Pontilhão da Serra, entre outros, além das antigas instalações da Usina Henry Borden.
Lazer diferenciado
Por se tratar de uma unidade de conservação, os técnicos do Instituto Florestal verificam a possibilidade de adequar o projeto ecoturístico à legislação ambiental. Analisam, também, a capacidade de recepção de visitantes/dia, a ordenação da visitação turística e a possibilidade de definir os trechos a serem abertos ao público.
O empreendimento pretende aproveitar totalmente o potencial ecoturístico da região da Serra do Mar, nos municípios de São Bernardo do Campo e Cubatão, dando uso compatível ao conjunto de monumentos históricos ao longo da estrada.
Depois da análise, a Secretaria do Meio Ambiente, por intermédio do Instituto Florestal, convoca, além da Emae, o Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), com vistas a um consenso para a implantação do projeto. Isso se justifica porque, embora a área se encontre dentro do Parque da Serra do Mar e pertença à Emae, o Caminho do Mar é administrado pela Dersa, responsável pela manutenção e conservação da estrada.
Outro motivo é a restauração dos monumentos, de responsabilidade da Emae, que precisa da autorização do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), por envolver construções tombadas.
A intenção é ampliar e diversificar os trabalhos de educação ambiental desenvolvidos há sete anos pela empresa, proporcionando aos visitantes a opção de diversos roteiros educativos, culturais, contemplativos e de aventura.
Lúcia Alamino- Da Agência Imprensa Oficial
