Especial: Parcerias permitem atendimento a 130 mil crianças e adolescentes

Entidades sociais oferecem ensino profissionalizante e apoio a jovens de famílias de baixa renda

qui, 10/10/2002 - 10h10 | Do Portal do Governo

Convênios entre o Estado e entidades particulares permitem o atendimento a 133.684 crianças e adolescentes de comunidades carentes. Um desses convênios, firmado entre a Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads) e a Associação de Assistência à Criança Santamarense (AACS), tem seu extrato publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, dia 10.

Fundada em 23 de novembro de 1965, a AACS desenvolve ações de interesse beneficente, social e educacional a crianças, adolescentes e adultos necessitados. Suas creches são consideradas modelo. Atende a famílias com renda de até quatro salários mínimos cujas mães residem ou trabalham nas proximidades de suas quatro unidades: Mamãe, Vila Inglesa, Munir Abbud e Clube da Turma Santa Terezinha.

Essas creches atendem a 1.600 crianças e adolescentes e mantêm cursos de arte-educação e profissionalizantes, atividades pedagógicas, profissionais, recreação e lazer. Contam com atendimento médico, de fonoaudiólogo, psicólogo e fisioterapeuta.

Eles fazem cinco refeições diárias com cardápio balanceado, avaliação da situação de saúde de cada criança, administração de remédios e curativos, orientação familiar com reuniões de pais/mães, comemorações e festas. Seus funcionários são periodicamente reciclados em reuniões e cursos profissionalizantes.

Atendimento

A creche Mamãe, a primeira da Associação, começou a funcionar em 1965, como resultado do trabalho de um grupo de senhoras moradoras na região Sul de São Paulo. Hoje, cuida de 180 crianças de 2 a 6 anos e 11 meses.

No Clube da Turma são oferecidas atividades esportivas, incluindo natação, artes, lazer, arte-educação para 680 crianças de 7 a 14 anos. Já as oficinas pré-profissionalizantes abrigam 220 jovens de 14 a 21 anos de idade, com aulas de confeitaria, padaria, corte e costura, técnicas administrativas de escritório e eletricidade.

Em todas as unidades, o número de crianças e adolescentes em lista de espera é imenso. “Temos mais de 11 mil jovens aguardando uma oportunidade’, revela Rosa Maria Marinho Acerba, presidente da associação.

Além disso, a entidade executa os programas estaduais Renda Cidadã, atendendo a 1.500 famílias da região, e Fortalecendo a Família, para 540 famílias da favela do Pantanal. Também desenvolve o projeto federal Agente Jovem para 200 jovens de 15 a 17 anos e 11 meses.

Os programas profissionalizantes para adolescentes, iniciados em 1999, permitem que os produtos (pães, doces, roupas) sejam vendidos nos pequenos mercados da região Sul de São Paulo e distribuídos também nos grandes supermercados de outros bairros da capital.

‘Nossos adolescentes são acompanhados de perto, orientados por monitores e recebem uma bolsa no valor de R$ 65,00. O dinheiro obtido através dessas atividades corresponde a 8% dos gastos da entidade. A meta da associação, com a renovação do convênio é oferecer atendimento a mais 240 famílias”, diz a presidente.

Da Agência Imprensa Oficial