A Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) nomeia hoje os Conselhos Gestores (CG) de 11 unidades de semiliberdade e de internação feminina da capital, que atendem a aproximadamente 600 adolescentes em conflito com a lei. Os conselhos são compostos por representantes de empresas e da sociedade civil e irão ajudar a gerir as unidades.
Formado por dez membros, cada conselho fará o acompanhamento do trabalho realizado pela unidade à qual está ligado e terá possibilidade de participar e influir no cotidiano da instituição. Os representantes poderão fazer críticas e apresentar sugestões. Além de funcionar como agente fiscalizador, o CG terá oportunidade de ajudar a definir atividades e cursos a serem desenvolvidos.
Os conselhos serão estendidos às 62 unidades da Febem, no Estado. Atualmente, o número de internos é de cinco mil e há cerca de 350 em semiliberdade. Outros 12 mil estão em liberdade assistida. A relação das portarias que constituíram os Conselhos Gestores foi publicada no último dia 12 de julho no Diário Oficial do Estado.
Integração
A Febem tem procurado reintegrar o adolescente na sociedade com projetos nas áreas de esportes e lazer, educação e profissionalização. Hoje, todos os internos estão matriculados na rede formal de ensino. Além disso, a instituição analisa as aptidões e potencialidades de cada jovem para tentar encaminhá-lo às atividades com as quais mais se identifica.
A Fundação desenvolve trabalhos em modalidades esportivas como futebol, natação, dança de rua, jogos de mesa, xadrez, tênis, yoga e já existem cursos profissionalizantes de computação, mecânica de automóveis, panificação, artes gráficas, artesanato, corte e costura. Proporciona capacitação técnica aos jovens que também recebem aulas de cidadania, de gestão, de higiene e saúde.
O objetivo é manter o adolescente ocupado com aquilo que gosta de fazer do momento em que acorda até a hora de dormir. Além de tirá-lo das ruas, dar higiene, roupas e alimentação, a Fundação realiza atividades que visam resgatar a cidadania e reintegração na família e na sociedade.
Sirlaine Aiala – Da Agência Imprensa Oficial
