Da Agência Imprensa Oficial
e Assessoria de Imprensa da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho
João Moreira de Araújo é a primeira pessoa a receber financiamento do Pró-Lar, programa do governo do Estado, gerenciado pelo Banco do Povo, para ampliação e reforma de residências. Araújo, de 35 anos, mora em Presidente Prudente, trabalha como vigilante e tem dois filhos. Vai usar o capital para construir varanda, área de serviço, acabamento e pintura de sua casa. Os salários dele e de sua esposa somam R$ 817,00. O valor do financiamento é de R$ 5 mil, que serão quitados em 37 parcelas mensais de R$ 135,14.
O Pró-Lar oferece empréstimo entre R$ 200,00 a R$ 5 mil para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos . “O programa existe para atender a essa parcela da população que não tem acesso a financiamentos nos bancos convencionais”, ressalta o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Francisco Prado.
Os recursos do programa, na fase inicial, são de R$ 50 milhões, quantia originária da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), ligado à Secretaria de Habitação. O Pró-Lar é resultado de parceria entre as duas secretarias e o Banco Nossa Caixa.
Cartão de crédito
O prazo de pagamento do Pró-Lar pode ser de até 48 meses. A taxa aplicada é de 0,5% ao mês, mas não será cobrada se a pessoa quitar as parcelas em dia. O valor do empréstimo é corrigido pela TR (Taxa referencial) com incidência anual.
O financiado recebe um cartão de crédito Redeshop Mastercard, com direito a comprar em lojas credenciadas pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Em Presidente Prudente, existem 15 depósitos cadastrados.
O interessado no financiamento do Pró-Lar tem de morar numa cidade onde exista unidade do Banco do Povo Paulista. Atualmente, o programa atende, além de Prudente, Dracena e Presidente Epitácio. Gradualmente, será estendido a outras regiões do Estado.
Nome limpo
Para receber o empréstimo, o candidato não pode ser mutuário ativo do programa habitacional da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), nem ter o nome nas listas de inadimplentes da Serasa e SPC, e também não deve possuir outro imóvel além do vinculado ao financiamento. O comprometimento máximo da renda familiar com a parcela é de 20%. Assim, o valor da prestação não poderá exceder R$ 200,00 por mês.