Da Agência Imprensa Oficial e da Assessoria de Imprensa do HC
No primeiro dia útil de funcionamento, o Hospital Estadual Sapopemba trouxe à luz Keity Helen de Souza Almeida. Pesando três quilos, Keity é uma criança saudável, filha de Roseli Aparecida Alves de Souza, 33 anos, moradora do próprio Jardim Sapopemba. Ao sentir as dores do parto, a gestante foi levada à maternidade pela mãe, Lúcia de Souza.
‘Os médicos e enfermeiros foram muito atenciosos, não saíram um minuto de perto de mim. Dos sete partos que já tive, este foi o mais tranquilo’, afirma Roseli, que teve a menina em parto normal e sem complicações.
Inaugurado no dia 5 de abril, o hospital é gerenciado pelo maior centro de excelência de ensino, pesquisa e assistência à saúde da América Latina, o Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Internações e partos
Na primeira fase de funcionamento, o atendimento será exclusivo para a especialidade de obstetrícia, recebendo parturientes encaminhadas por outros estabelecimentos da rede de saúde. O setor pode realizar cerca de 10 partos por dia e tem capacidade para 33 internações. Das sete salas do Centro Cirúrgico, três estão destinadas às atividades obstétricas.
Quando estiver com toda a sua capacidade de atuação, o hospital atenderá às demais especialidades médicas. Serão 220 leitos, distribuídos entre a clínica geral, clínica cirúrgica, pediatria, UTIs pediátrica e de adultos, ginecologia, neonatalogia e psiquiatria.
O diretor do hospital, Leonardo Ceccon, informa que está prevista para o próximo dia 23 de agosto a implantação do setor de diagnóstico; no dia 1º de setembro, começará a funcionar a clínica cirúrgica e, no dia 1º de novembro, o setor de internações psiquiátricas.
Atendimento a 32 bairros
Com 280 mil habitantes, Sapopemba é o segundo maior distrito em população da Capital. O novo hospital estadual – localizado na Rua Francisco Barroso, 110 – possui oito pavimentos e uma área total de 13.442 metros quadrados. Vai atender às necessidades de 32 bairros, onde vivem cerca de 500 mil pessoas.
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, o hospital exigiu recursos da ordem de R$ 37,5 milhões, dos quais R$ 24 milhões na fase de construção, e os restantes R$ 13,5 milhões para a aquisição de equipamentos.
(AM)
