Especial do D.O: Margens do Rio Pinheiros ganham novas cores e encantam população

Marianinhas oferecem belo visual aos 22 quilômetros das duas margens do rio

qui, 02/09/2004 - 9h02 | Do Portal do Governo

O florescimento de algumas espécies de plantas do Projeto Pomar, desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente e iniciativa privada, promove a recuperação ambiental e paisagística das margens do Rio Pinheiros. É um presente para a capital. Desde setembro de 1999, quando foi criado, o programa possibilitou o plantio de 500 mil mudas de espécies, arbóreas e arbustivas, oferecendo um novo e belo visual aos 22 quilômetros das duas margens do rio.

No trecho-piloto, onde fica o maior conjunto de árvores nativas, o bosque está cada vez mais bonito com árvores frutíferas, típicas da flora regional, como o araçá, a pitanga, o cambuci, a gabiroba e a cereja-do-rio-grande, que constituem fonte de alimentos para os pássaros. Dentre as espécies tem a eritrina, também conhecida como eritrina-candelabro e mulungu-do-litoral.

Essa árvore ornamental, quando floresce, é utilizada no paisagismo e para cerca viva, graças à facilidade com que se reproduz. Por ser espécie de rápido crescimento e adaptada a lugares úmidos, é recomendada para plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.

Abacaxi tricolor: única na América

A marianinha é originária da Colombia e do Equador. Atinge entre 1,20 m e 1,50 m de altura, tem florescimento vistoso por causa do tom alaranjado e brilhante. Cultivada em pleno sol, isoladamente ou em conjuntos de canteiros, o arbusto, de textura áspera, floresce em regiões subtropicais e tem efeito decorativo dificilmente igualado por outra planta. O nana, planta nativa do Brasil, com diferentes denominações populares como manacá-da-serra, cuipeuna e manacá-da-serra-anão, tem porte variável, alcançando de 2 m a 4 m de altura, muito ramificada e de florescimento vistoso.

Exibe flores mutáveis, de início brancas, depois roxo-claras e roxo-escuras, formadas geralmente no período do inverno. Quando multiplicada por mudas, promove uma planta mais precoce florescendo desde meio metro de altura. O abacaxi tricolor é ornamental, avermelhado, da família das bromélias. Floresce no início do verão e demora 18 meses para atingir a maturidade. O fruto, comestível, é ácido e serve para o preparo de sucos.

Essa espécie é típica das Américas, conhecendo-se apenas uma única na África. A bulbine é uma planta africana, de pequeno porte, resistente, cultivada em regiões áridas. Encontrada nas tonalidades que vão do amarelo ao alaranjado, é apreciada pelas abelhas porque produz néctar. Floresce durante o ano todo e foi introduzida no paisagismo por Roberto Burle Marx.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria do Meio Ambiente
Da Agência Imprensa Oficial

(AM)