O Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, hospital público de referência para pacientes do SUS em todo o Estado de São Paulo, Brasil e países da América Latina, está criando programa nutricional e de ortodontia para atender seus pacientes, principalmente gestantes de alto risco. A coordenação do projeto pioneiro no Brasil é da ONG Instituto Fauchard, com o apoio da PepsiCo do Brasil.
As ações fazem parte do Programa de Atenção Materno-Infantil -Gestantes de Alto Risco do Instituto Fauchard, escolhido entre os dez melhores no Projeto Crescer PepsiCo. Por meio desse trabalho, a empresa investirá continuamente em projetos desenvolvidos pela sociedade civil organizada, direcionados ao aumento da expectativa de vida de crianças, redução da desnutrição e da mortalidade infantil, visando a melhoria da saúde e da qualidade de vida.
Segundo o odontopediatra, sanitarista e coordenador da ONG, Maurício de Oliveira Mota, cada tratamento ortodôntico fica entre 5 e 10 mil reais. O programa atenderá, na primeira fase, às gestantes-adolescentes e às crianças da creche do hospital, filhos dos funcionários. Na fase dois, no segundo semestre, será estendido para as pacientes soropositivas e seus bebês.
Força Aérea
“Vamos começar a agir com as 50 crianças da creche, pois elas têm vários problemas dentários. Trouxemos o pedido para a documentação ortodôntica, que já é o primeiro passo. Sempre fazemos palestras, ensinando os pequeninos a escovar os dentes”, explica Mota.
O Instituto Fauchard atua no Leonor Mendes de Barros há quatro anos, quando foi instalado um centro odontológico com financiamento do Instituto C&A. Outras empresas também auxiliaram financeiramente. “A colaboração da (Unesco) foi boa e ajudou na qualidade do atendimento”, diz o sanitarista. Quando um paciente não pode se levantar, os dentistas levam o consultório portátil até o leito. É o mesmo aparelho utilizado pela Força Aérea Americana nas guerras.
Com o investimento do Projeto Crescer, o centro de odontologia tem agora quatro dentistas, uma nutricionista e uma auxiliar, que trabalham com grupos especiais de hipertensos, diabéticos, soropositivos, gestantes de alto risco, gestantes-adolescentes e pacientes pré-operatórios. O maior número de atendimento é de pré-operatórios, pois o paciente do hospital só entra em cirurgia se for constatado que não tem foco infeccioso na boca, para não comprometer o sucesso da cirurgia.
Andréa Barros
Da Agência Imprensa Oficial
(AM)