O Dia Metropolitano de Controle da Dengue será realizado no dia 22 de fevereiro, sábado. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, dia 5, em reunião na sede da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, em São Paulo. Participaram do encontro a diretoria de combate à dengue da entidade e secretários municipais de cidades da região metropolitana de São Paulo.
O superintendente da Sucen, Luiz Jacintho da Silva, informou que a medida será em caráter regional porque no momento os maiores focos da doença estão sendo detectados na Grande São Paulo, principalmente a Oeste, em Itapevi e Jandira. “Na semana que antecede o dia 22, faremos uma série de ações para mobilizar a população. Haverá campanhas em escolas, associações de bairro e outras que podem variar conforme a cidade”.
A Sucen iniciou ontem distribuição de capas de vinil e tela para a população nos dois municípios mais atingidos. A finalidade é fazer a cobertura das caixas-d’água, foco de proliferação das larvas do Aedes aegypti. Itapevi recebeu 5 mil capas e Jandira, 15 mil. O superintendente esclareceu que a intenção era dispor de tampas para as caixas-d’água, porém não existe no mercado um tipo universal. “Por isso, optamos pelas capas”.
Itapevi e Jandira
Em janeiro, foram registrados 251 casos de dengue em Itapevi e 94 em Jandira. Atualmente, há 125 agentes de saúde na primeira cidade e 30 na outra, fazendo vistoria das residências para localizar focos do mosquito. Jandira receberá em breve mais 20 técnicos. Desse total, informa o superintendente, 21 pessoas estão fazendo nebulização de inseticidas nas duas cidades, número que será elevado para 51 na próxima semana.
Baixada Santista
A Sucen registrou em janeiro 19 casos de dengue na Baixada Santista. Durante o ano passado, a região apresentou 29 mil. “É resultado da ação intensa que realizamos em 2002, com verbas federais e 348 técnicos trabalhando”, declarou Jacintho.
Segundo o superintendente da Sucen, o fato de janeiro ser mês de alta temporada na Baixada Santista, quando turistas descem a serra em número elevado, não implica aumento de casos de dengue na região ou fora. “Só haveria problemas se as pessoas voltassem doentes às suas cidades. O que não aconteceu em virtude dos poucos casos de dengue detectados no litoral”.
Otávio Nunes
Da Agência Imprensa Oficial
