Especial do D.O.: Cinco artistas dividem última mostra do ano no Maria Antônia

Trabalhos podem ser vistos gratuitamente até o dia 25 de janeiro

qui, 11/12/2003 - 10h08 | Do Portal do Governo

O Centro Universitário Maria Antônia inaugura amanhã, às 20 horas, sua última série de exposições do ano. A mostra reunirá obras de Célia Euvaldo, Nydia Negromonte, Paulo Jares, Genilson Soares e Francisco Iñarra. Os trabalhos podem ser vistos gratuitamente até o dia 25 de janeiro, de segunda a sexta-feira, das 12 às 21 horas. Sábados, domingos e feriados, das 10 às 18 horas. Visitas devem ser agendadas pelo telefone (11) 3257-2760.

Célia Euvaldo apresentará três pinturas nas dimensões de 250 x 450 cm, em tinta a óleo, preta sobre tela. Sua técnica é espalhar a substância deixando marcas da passagem do pincel ou alisando com espátula, em traços horizontais ou verticais. Dessa forma, as superposições deixam rastros das operações anteriores.

Pós na Université de Paris

A expositora licenciou-se em Educação Artística e Comunicação Visual pela PUC-RJ e cursou pós-graduação na Université de Paris VIII. Ganhou o prêmio Viagem ao Exterior, do 11º Salão Nacional de Artes Plásticas da Funarte, no Rio de Janeiro, em 1989. A artista tem obras no acervo do MAM e na Pinacoteca Municipal do Centro Cultural, ambas em São Paulo.

Experiência em Barcelona

Nydia Negromonte expõe quatro obras recentes. Da série Lição de Coisas, trará peças feitas de pranchas medindo 30 x 40 cm cada, em serigrafia e argila líquida sobre papel. A Série Pulmo é composta de dois volumes de ar translúcidos feitos com plástico de alta densidade e gramatura fina. Deriva compõe-se de módulos de 80 x 60 cm, construídos a partir da sobreposição e colagem de cerca de 40 folhas de papel de arroz recortadas previamente em formas ovaladas. E Latitude Zeroº é uma série de fotografias justapostas diretamente na parede, formando campo de 12 metros de extensão.

A artista estudou na Escola de Belas Artes da UFMG e fez pós-graduação na Faculdad de Bellas Artes da Universidad de Barcelona, Espanha. Também foi residente do Ateliê Hangar – Centre de Producció d´Arts Visuals i Multimèdia, em Barcelona.

A possibilidade de construir uma imagem em meio à dispersão e ao caos da cidade tem sido a tônica do trabalho fotográfico de Paulo Jares. As três fotos de grande formato que ele expõe integram uma série a que vem se dedicando nos últimos anos. No trabalho, as imagens aparentemente banais da paisagem urbana, como portões de ferro, bancas de revista, linhas de prédios ou cartazes, são o ponto de partida.

Jares tem obras nas seguintes coleções:

Gilberto Chateaubriand/Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Brasil-Estados Unidos (Mabeu, Belém; IBeu, Rio de Janeiro; Museu de Arte Contemporânea, Belém; e na coleção Joaquim Paiva, Brasília.

Dupla expôs na Alemanha e Venezuela

Genilson Soares e Francisco Iñarra apresentam extensa documentação fotográfica do que realizavam na década de 70, quando integravam o grupo Arte Ação. A exposição, intitulada TransformAção Inalterável, apresenta trabalhos que questionam os valores e métodos da arte, assim como seus canais de circulação.

A dupla participou da Bienal Internacional de São Paulo (1973 e 77). Eles expuseram em diversos locais do País e também no exterior, como na Galeria Fluxus, Alemanha, e no Studio Actual, Venezuela. Atualmente trabalham com fotografia, instalações, peças recicladas e pintura sobre suportes não-convencionais.

Da Assessoria de Imprensa do Centro Maria Antônia
Da Agência Imprensa Oficial