Especial do D.O.: Caverna do Diabo ganha mais visitantes com nova iluminação

Localizada no Parque Estadual do Jacupiranga, no Vale do Ribeira, é a maior gruta existente em São Paulo

ter, 14/01/2003 - 9h06 | Do Portal do Governo

Com a inauguração do novo sistema de iluminação, os turistas poderão apreciar melhor os grandes salões internos da Caverna do Diabo enfeitados pela natureza com estalactites e estalagmites e observar os cenários de impressionante beleza por onde corre um rio subterrâneo. Localizada no Parque Estadual do Jacupiranga, no Vale do Ribeira, é a maior gruta existente no Estado de São Paulo.

As reformas promovidas pelo Instituto Florestal, gerenciador do parque e subordinado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, foram feitas para reduzir os custos de utilização e manutenção de equipamentos e energia e para diminuir o impacto no ambiente cavernícola.

Com recursos do Projeto de Preservação da Mata Atlântica, num total de R$ 99,2 mil, as benfeitorias incluem a substituição dos quadros de energia, projetores, lâmpadas e reatores. Foram ainda instalados novos equipamentos de pára-raios, passarelas, pisos, corrimãos e sanitários.

Conhecida também como Gruta da Tapagem, a caverna dispõe de estrutura para visitação pública e para a prática do turismo de aventura. Com oito quilômetros de galerias subterrâneas, tem 750 m abertos ao público. Esse trecho dispõe de sistema de som, luz, passarelas e escadas de concreto e corrimãos. Mas, para maior segurança, a exploração da caverna deve ser guiada por monitores.

Viagem ao centro da Terra

A entrada da caverna fica a 500 metros de altitude e, lá dentro, as estalactites, estalagmites, cortinas de pedras e cascatas de calcita intrigam especialistas e turistas que tentam desvendar os mistérios do lugar. Essas formações e os sons geraram lendas sobre a Caverna do Diabo. As estalactites formam-se com a penetração da água no solo, e as estalagmites elevam-se do solo, numa proporção estimada em três centímetros por século, o que justifica a preocupação dos guias e guardas com a degradação do local.

No salão Catedral estão as formações mais interessantes como: Cabeça de Ema, Guardião, Pia Batismal, Branca de Neve, Cemitério, Perfil de Buda, Reis Magos, Templo Perdido, Caldeirão do Diabo e Torre de Pisa. Passando por esta galeria atinge-se um lago de águas represadas do Ribeirão das Ostras. Esse trecho não é aberto à visitação, pois o terreno é extremamente acidentado e perigoso. Diz a lenda que existe no local um sinistro labirinto com cerca de cinco mil metros.

Num percurso, ora dentro das águas do ribeirão, ora nas rochas, o turista encontra cachoeiras, lençóis de água e o Lago do Silêncio, com 200 metros de extensão. Dentro da caverna, o silêncio só é quebrado pelas águas que deslizam pelas rochas.

Serviço
O Núcleo da Caverna do Diabo dispõe de hospedagem, restaurante e outros serviços. As reservas devem ser feitas com, no mínimo, 15 dias de antecedência pelos telefones: (13)6821-5030/4494. Abre das 8 às 17 horas. Em dias de semana, fecha das 11h às 12h.
Para chegar-se ao Parque Estadual do Jacupiranga, deve-se seguir pela Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) até as cidades de Cajati e Barra do Turvo, onde começa a Serra do Azeite. A entrada do parque encontra-se à direita, no km 508, a 230 km da Capital.

Da Agência Imprensa Oficial
(Fonte: www.ambiente.sp.gov.br e www.cavernadodiabo.com.br)

A.M.