Empresários dão sugestões para o Programa de Incentivo à Produção de Madeiras de Lei

Propostas foram apresentadas nesta segunda-feira, em reunião na Secretaria de Economia e Planejamento

seg, 18/03/2002 - 17h04 | Do Portal do Governo

As empresas interessadas em participar do Programa Estadual de Incentivo à Produção de Madeiras de Lei participaram nesta segunda-feira, dia 18, de uma reunião na sede da Secretaria de Economia e Planejamento. Além das informações sobre as áreas que serão licitadas para o plantio de 1,2 milhão de árvores nobres, os empresários puderam apresentar sugestões.

O coordenador do Programa, Gerson Ferreira Filho, disse que a reunião contou com a participação de representantes de pelo menos 12 empresas. ‘Eles puderam opinar e, com certeza, o edital que iremos lançar ficará melhor’, afirmou.

Segundo ele, foram apresentadas técnicas alternativas de plantio, que permitem baratear os custos sem perder a qualidade. ‘São técnicas mais de acordo com o que as empresas privadas vêm contratando’, analisou.

Outra proposta dos empresários foi a possibilidade de agregação em lotes das áreas em licitação. ‘Ninguém quer um lote de apenas cinco ou dez hectares, mas também não querem lotes grandes e distantes um dos outros, pois isso aumenta os custos de operação’, explicou Ferreira Filho. Para ele, a saída será a criação de um lote padrão de 40 hectares.

O Grupo de Trabalho que está elaborando o Programa realiza na próxima segunda-feira, dia 25, às 10 horas, uma nova reunião no Palácio dos Bandeirantes.

Na ocasião, serão discutidas as sugestões feitas pelos empresários. ‘Até sexta-feira, eles podem nos enviar mais propostas por fax’, disse o coordenador. O edital de licitação deverá estar pronto até o fim do mês de março.

Lançado em setembro do ano passado pelo governador Geraldo Alckmin, o Programa já realizou a plantação de 240 mil mudas de Pau-Marfim, Aroeira, Ipê-Roxo, Amendoim e Canela. No segundo semestre deste ano, inicia-se a segunda fase de plantio, que irá abranger diversas regiões do Estado.

Rogério Vaquero

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