Educação: Unicamp realiza 14º Congresso de Leitura

Evento está realizado no Ginásio da Universidade em Campinas

qua, 23/07/2003 - 10h51 | Do Portal do Governo

Do Portal da Unicamp
Por Isabel Gardenal

A Unicamp e a Associação Brasileira de Leitura (ABL) abriram na última terça-feira, dia 22, o 14º Congresso de Leitura (Cole), que permanece até esta sexta-feira, dia 25, no Ginásio Multidisciplinar da Universidade em Campinas. O local, que tem capacidade para 5,5 mil pessoas sentadas, ficou superlotado. O evento conta com a presença de conferencistas do Brasil e do exterior, entre eles os escritores Rubem Alves, Rose Marie Muraro, Marina Colassanti e Ziraldo.

Paralelo ao Cole, também estão sendo realizados no Ginásio Multidisciplinar a 5ª Feira da Leitura e Arte e o 2º Congresso de História do Livro e Literatura no Brasil. Criado há 25 anos pelo professor aposentado da Faculdade de Educação da Unicamp, Ezequiel Theodoro da Silva, o Cole é considerado o maior evento do gênero da América Latina

A mesa de abertura do Cole contou com Márcia Azevedo Abreu, diretora associada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp; Corinta Maria Grisolia Geraldi, secretária municipal de educação de Campinas; Oswaldo Siciliano, presidente da Câmara Brasileira do Livro; Vera Mazagão Ribeiro, representante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação; Elizabeth Dângelo Serra, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil; Ezequiel Theodoro da Silva, criador do Cole; Maria José Feres, secretária do Ensino Fundamental do MEC; e um representante das nações indígenas.

A conferência de abertura, intitulada Conjuntura Nacional e Educação, foi apresentada por Sérgio Haddad, secretário executivo da Organização Não-Governamental Ação Educativa, fundada em São Paulo há dez anos. Haddad também é presidente da Associação Brasileira de ONGs e professor da área de educação na PUC- São Paulo.

Em sua apresentação, Haddad instiga o público com uma pergunta fundamental: “O investimento na educação impacta o tema econômico ou não?” A idéia é ver se existe a relação entre o econômico e o social. A sua conclusão sobre esse questionamento é que a “a educação é importante, é necessária, mas não é suficiente”. Uma das soluções, na opinião de Haddad, seria tratar da empregabilidade no Brasil e da transferência de recursos para as populações que não têm acesso à educação.

Mais informações podem ser obtidas no site www.unicamp.br
V.C.