Educação: Estudantes de São José dos Campos criam rádio e estúdio de televisão

Projeto foi criado por grupo de 18 alunos da Escola Estadual Joaquim de Moura Candelária

qua, 08/10/2003 - 10h17 | Do Portal do Governo

Um grupo de 18 alunos da Escola Estadual Joaquim de Moura Candelária, em São José dos Campos, escolheu o jornalismo como profissão. Eles realizam reportagens de todos os eventos programados pela escola.

O projeto começou com a idéia de Anderson Fernando da Cruz, aluno da 1ª série do Ensino Médio e presidente do Grêmio Escolar. Ele resolveu instalar uma rádio dentro da escola, no ano passado. O estúdio de rádio foi montado e os jovens podem ouvir, na hora do intervalo, os programas criados pelos colegas.

“Sempre gostei de jornalismo. Desde pequeno tentava visitar as emissoras de TV, trabalhava em rádios e agora me sinto motivado a fazer algo de que gosto”, disse Anderson. Como a idéia deu certo, os alunos decidiram criar também um estúdio de televisão. A escola remanejou alguns equipamentos e criou uma sala para edição de imagens.

A primeira grande reportagem, com várias entrevistas, foi sobre a inauguração da biblioteca. A partir daí, todos os eventos que acontecem na escola passaram a ser gravados, editados, apresentados e vistos pelos estudantes.

Novas parcerias

O jornal Vale Paraibano, a TV Bandeirantes e a TV Vanguarda realizaram reportagens sobre o projeto. Renata Maria Chaves Farias, coordenadora pedagógica, frisou que as matérias aumentaram a auto-estima dos alunos. Estes, com apoio da parceira TV Vanguarda, fazem oficinas de jornalismo, rádio e TV. A cada semana, um novo convidado ensina a produzir pautas jornalísticas, utilizar os equipamentos, dá dicas de postura e orientações de como fazer uma boa reportagem.

A parceria, que vai até o fim do ano, resultará na participação dos estudantes numa edição do jornal. Os professores também ajudam, orientando na parte pedagógica e corrigindo textos. “O projeto tem influenciado as pessoas. Uma jornalista, por exemplo, irá fazer sua tese de mestrado baseada nesse projeto e vai acompanhar os alunos por dois anos”, acrescenta Regina. O trabalho utiliza apenas vídeo, TV, mesa de som e uma filmadora caseira. A escola busca apoio das empresas da região para ampliar o projeto.

Da Agência Imprensa Oficial

(AM)