A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, realizou, entre os dias 4 e 5 de maio, uma pesquisa de taxas de juros e cheque especial para pessoa física em dez instituições financeiras. Os bancos pesquisados foram HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.
Os juros bancários apresentaram pequenas variações negativas nas taxas médias deste mês. Das dez instituições pesquisadas, quatro reduziram suas taxas de empréstimo pessoal, duas aumentaram e duas mantiveram os valores. No cheque especial, cinco bancos reduziram e cinco mantiveram suas taxas; não foi registrada nenhuma elevação.
O Procon-SP constatou um decréscimo de 0,01 pontos percentuais em relação ao mês de abril para as taxas médias de empréstimo pessoal, que ficou em 5,30% ao mês. A taxa de cheque especial para o quinto mês de 2004 ficou em 8% ao mês. Houve redução de 0,02 pontos percentuais em relação a abril.
Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo.
Vale lembrar que os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.
Empréstimo pessoal
As quedas verificadas nas taxas de empréstimo pessoal foram:
Alterou de 5,23% para 4,99% ao mês, decréscimo de 0,24 pontos percentuais, uma variação negativa de 4,59% em relação à taxa de abril de 2004;
Alterou de 5,59% para 5,57% ao mês, decréscimo de 0,02 pontos percentuais, uma variação negativa de 0,36% em relação à taxa de abril de 2004;
Alteraram de 5,72% para 5,70% ao mês e de 5,67% para 5,65% ao mês, respectivamente, decréscimo de 0,02 pontos percentuais, uma variação negativa de 0,35% em relação à taxa de abril de 2004.
Os aumentos verificados foram:
Alterou de 5,60% para 5,75% ao mês, acréscimo de 0,15 pontos percentuais, uma variação positiva de 2,68% em relação à taxa de abril de 2004;
Alterou de 4,36% para 4,40% ao mês, acréscimo de 0,04 pontos percentuais, uma variação positiva de 0,92% em relação à taxa de abril de 2004.
Cheque Especial
As quedas verificadas nas taxas de cheque especial foram:
Alterou de 7,95% para 7,90%, decréscimo de 0,05 pontos percentuais, uma variação negativa de 0,63% em relação à taxa de abril de 2004;
Alterou de 8,08% para 8,06%, decréscimo de 0,02 pontos percentuais, uma variação negativa de 0,25% em relação à taxa de abril de 2004;
Alteraram de: 8,21% para 8,19% em relação à taxa de abril de 2004; de 8,27% para 8,25% em relação à taxa de abril de 2004 e de 8,19% para 8,17% em relação à taxa de abril de 2004, respectivamente. Essas alterações significam um decréscimo de 0,02 pontos percentuais, representando uma variação negativa de 0,24% em relação à taxa de abril de 2004.
A queda das taxas de juros continua lenta. Em maio, observou-se um inexpressivo decréscimo nas taxas médias do empréstimo pessoal e do cheque especial, que certamente não produzirá grande efeito no bolso do consumidor. O mercado vem movimentando cautelosamente suas taxas, arriscando até pequenas elevações.
O Comitê de Política Monetária (Copom), na reunião de abril, decidiu repetir o corte de 0,25 pontos percentuais nos juros básicos da economia, mantendo a postura gradualista retomada no mês passado. A taxa Selic passou de 16,25% para 16% ao ano. Entre os profissionais do mercado, o corte não foi uma surpresa e não agradou o setor produtivo, que continua esperando cortes mais vigorosos nos juros.
Da assessoria de imprensa da Secretaria da Justiça
C.A.
