Em reunião realizada nesta quarta-feira, 13, na Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads), a secretária Maria Helena Guimarães de Castro fez a apresentação de um relatório técnico para o grupo de trabalho da Rede Social São Paulo, encarregado de definir as prioridades de atuação, critérios de seleção de projetos e criação de subgrupos de trabalho por tema. O estudo foi produzido pela Seads com base em diagnósticos e indicadores socioeconômicos atualmente disponíveis no Estado de São Paulo.
A Rede Social SP é uma rede de proteção social criada para articular os programas e projetos governamentais e da iniciativa privada. Sua finalidade é proporcionar maior eficiência das políticas sociais, integrando, em esforço comum, todas as iniciativas dos governos federal, estadual e dos municípios paulistas, terceiro setor, institutos e fundações empresariais, e universidades. A rede combaterá a exclusão social a partir de uma focalização territorial. As ações serão concentradas, prioritariamente, no enfrentamento à pobreza e na atenção integral às crianças, adolescentes e jovens.
Na apresentação do estudo, a secretária fez uma análise comparativa entre os índices disponíveis: IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social), que gera indicadores de curto prazo, por município, com dados sobre longevidade, escolaridade e riqueza municipal, e os indicadores calculados por setor censitário.
Entre as propostas apresentadas na reunião foram aprovados o logotipo do selo que será conferido aos programas sociais participantes da Rede Social SP e a formação de três grupos de trabalho:
Grupo Institucional, que será o responsável pela definição das grandes linhas de atuação da rede, formado por representantes da Fundação Victor Civita, Fundação Itaú Social, Instituto Camargo Corrêa e Instituto Criança Cidadã, sob coordenação de Maria Helena Berlinck, da Capacitação Solidária;
Grupo de Estratégia e Articulação com as Prefeituras, que responderá pela montagem de uma estratégia de articulação com as prefeituras de todo o Estado, formado por representantes do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo), Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) e Fundação Volkswagen, sob a coordenação de Rogério Amato, da Associação Comercial de São Paulo/Projeto Degrau;
Grupo de Mobilização e Comunicação, que será incumbido da mobilização e comunicação da Rede Social SP, formado por representantes da Gife (Grupo de Instituições, Fundações e Empresas), Instituto Unibanco, Associação Comercial de São Paulo, Câmara Americana de Comércio (Amcham) e Fundação Abrinq pelo Direitos da Criança e do Adolescente, sob a coordenação de Renata Camargo Nascimento, do Instituto de Cidadania Empresarial.
Os grupos de trabalho reúnem-se na próxima semana para discutir novas propostas, que serão levadas à reunião do Comitê Executivo marcada para o dia 26 de agosto, às 8:30, na Seads. Os grupos também deverão apresentar um levantamento das ações sociais executadas pelas instituições parceiras da Rede Social SP nas cidades da Região Metropolitana de São Paulo que serão escolhidas como foco inicial das ações.
Assessoria de imprensa da Seads
C.A
