Nos primeiros 17 dias de funcionamento, a Central de Atendimento ao Exportador – criada pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo em parceria com a Bolsa de Mercadorias & Futuros, a BM&F –, atendeu 728 ligações telefônicas de micro e pequeno empresários em busca de informações para exportar seus produtos.
A maioria das ligações para o (11) 3272-7374 veio da Grande São Paulo (63,9%). Embora o atendimento telefônico seja exclusivo para o produtor paulista, foram registradas chamadas dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santos, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Pará. Por enquanto, o sistema só aceita consultas provenientes de outros estados via Internet ou e-mail.
O balanço detectou que as consultas foram realizadas pelos mais variados tipos de produtores, abrangendo pequenas indústrias de confecção, prancha de skate, cachaça, café, algodão, broto de bambu, cadeado, cobertor etc.
Foram três as dúvidas mais freqüentes: como exportar (29%), como identificar nichos importadores (20%) e relativas a questões técnicas, como frete, modalidades de pagamentos, logística (19%). O empresário que deseja exportar também perguntou sobre tributação (13%), envio de amostras (6%), câmbio (4%), remessa pelo correio (4%), financiamentos (3%) e formação de preço para o mercado externo (2%).
O programa, lançado pelo Governador Geraldo Alckmin em 13 de agosto de 2003, visa atender a todo cidadão que tenha interesse em comercializar sua produção no mercado externo. A Central de Atendimento ao Exportador está preparada para fornecer todo o suporte necessário, de informações sobre a papelada exigida a dicas de como embarcar o produto.
João Carlos Meirelles, Secretário de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo reforçou o conceito de que o Governo do Estado está colocando em prática um novo modelo de desenvolvimento para São Paulo.
“Estamos trabalhando no sentido de divulgar uma nova cultura exportadora no país. Durante muitos anos fomos apenas vendedores de balcão, ou seja, vendíamos o que procuravam, sem qualquer planejamento. Isso deve mudar. Agora estamos empenhados em desenvolver modelos modernos, que começam com os Arranjos Produtivos Organizados – APO’s. Criamos o Conselho Estadual de Relações Internacionais e Comércio Exterior – CERICEX – e o Conselho Estadual da Micro e Pequena Empresa – CEMPE. Vamos implantar o Centro de Logística de Exportação, cujo primeiro passo é o lançamento da Central de Atendimento ao Exportador. Todos esses programas estão voltados à geração de trabalho e renda, nossa prioridade”, disse.
Participaram do anúncio do balanço o Secretário Meirelles, o Diretor Geral da BM&F, Edemir Pinto, o Diretor de Imprensa e Mídia da BM&F, Noenio Spínola e o Assessor Especial da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Marcelo Pinheiro da Fonseca, coordenador do Call Center.
