Márcia Salgado, delegada e dirigente do Setor Técnico de Apoio às Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) do Estado, declara que a estreita relação com os movimentos feministas sempre trouxe à tona a necessidade de se buscar meios para oferecer um complemento ao atendimento nos plantões, além do serviço policial.
“Buscamos parcerias com faculdades de Psicologia, Serviço Social e Direito para reforçar a reestruturação da vítima. Há exemplos bem sucedidos no Estado, como em Marília, no Interior paulista, onde o serviço é completo. Há mais de quatro anos, a DDM local conseguiu montar um Centro de Psicologia e Jurídico para a população’, destaca Márcia.
A demanda pelos serviços de apoio às vítimas é grande. Só na 1ª DDM da Capital, desde 2001 cerca de 4 mil pessoas passaram pelas terapias individuais e grupais. “E tudo na DDM gira em torno de conscientização”, resume Márcia. “Os programas que oferecemos deixam a vítima mais à vontade, até mesmo para relatar detalhes de um crime que podem ajudar a policia a capturar um criminoso”, completa.
Lilian Santos
(AM)
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