Defesa do Consumidor: Procon-SP orienta como fazer uma boa compra

Técnicos lembram que mercado está competitivo e oferece uma diversidade de supermercados, marcas e preços

qua, 23/04/2003 - 11h09 | Do Portal do Governo

Como ir a um supermercado e adquirir produtos e alimentos com qualidade e preço justo? Para responder esta pergunta, os técnicos da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça do Governo do Estado de São Paulo, elaboraram algumas dicas que vão auxiliar o consumidor na hora de fazer suas compras.

Os técnicos lembram que o mercado está muito competitivo e oferece uma diversidade de supermercados, marcas, preços, qualidade e ofertas. O consumidor é parte do mercado de consumo, e deve atuar com consciência para não ser vítima dele. Ao escolher os produtos para seu consumo (marca, preço, tamanho, qualidade etc.) o consumidor está “dizendo” para o mercado o que deseja. O fornecedor, por sua vez, tem que escutar com atenção e atender a mensagem enviada, se quiser se manter neste mercado competitivo.

O consumidor deve:

  • levar em conta o tamanho e os hábitos de sua família, fazendo uma lista do que realmente precisa, assim não correrá o risco de levar produtos desnecessários;
  • pesquisar os preços em encartes dos supermercados distribuídos dentro de jornais e bancas próprias na entrada do estabelecimento, anúncios publicitários em meios de comunicação e, nas próprias gôndolas do supermercado;
  • não fazer compras com pressa pois, é necessário disponibilizar um tempo para comparar preços e marcas, verificar data de validade e condições da embalagem, por exemplo:
  • evitar ir às compras quando estiver com fome e, também, quando acompanhado de crianças. Assim não será impulsionado a comprar além do necessário;
  • saber que, oferta não quer dizer, necessariamente, preço mais barato: significa que aquele produto está mais barato do que usualmente. Se o seu critério é preço, podem haver outras marcas mais em conta. Verifique o que lhe convém;
  • ficar atento às estratégias de marketing como, por exemplo, disposição de uma marca de produto em oferta em corredores centrais, distantes das gôndolas que contenham o mesmo produto com marcas diferentes. Esta manobra faz com que o consumidor deixe de comparar os outros preços para o mesmo produto;
  • não se enganar com as embalagens menores que nem sempre são mais baratas proporcionalmente;
  • observar que os produtos de marcas nacionais podem ter a mesma, ou melhor, qualidade do que os importados e, ter preços menores. Leve sempre em conta preço e da qualidade.

    Formas de pagamento:

  • geralmente os cartões próprios do supermercado estabelecem uma data pré-determinada para o pagamento. Mas, é necessário observar qual o melhor dia para a compra para melhor aproveitar o prazo e, ainda, tomar cuidado em não deixar saldo para o próximo vencimento onde terá que arcar com taxas de juros de 10% a 12% ao mês.
  • O mesmo vale para cartão de crédito normal;
  • existem também, os cartões de fidelidade, que servem apenas para que o supermercado conheça o perfil de compras do cliente e, assim, poder oferecer promoções específicas para este consumidor;
    quando a opção for cheque pré-datado, é necessário ficar atento ao vencimento para não deixar a conta corrente descoberta;

  • em se tratando de cheque especial, deve-se evitar o limite pois, de acordo com pesquisa mensal de juros bancários efetuada por esta Fundação, a taxa média cobrada pelos bancos é de 9,49% ao mês.

    A Fundação Procon-SP atende pelo telefone 1512 ou pessoalmente nos postos localizados dentro do Poupatempo Sé, Santo Amaro e Itaquera. A página do Procon com orientações sobre consumo é www.procon.sp.gov.br

    (AM)