Defesa do Consumidor: Procon-SP divulga pesquisa sobre juros bancários

Taxa média do cheque especial foi de 9,43% ao mês

seg, 16/06/2003 - 11h31 | Do Portal do Governo

Técnicos da Fundação Procon/SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça do Governo do Estado de São Paulo, realizaram nos dias 9 e 10 de junho uma pesquisa sobre as taxas de juros bancários em 13 instituições financeiras: HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Bilbao Vizcaya Brasil – BBV, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real, Unibanco, Mercantil de São Paulo e Banco de Crédito Nacional – BCN.

  • Empréstimo Pessoal – A taxa média dos bancos pesquisados foi de 6,22% a.m., superior à do mês anterior, que foi de 6,20% a.m., significando um acréscimo de 0,02 pontos percentuais.

    A única instituição financeira que aumentou a taxa de empréstimo pessoal foi o Mercantil de São Paulo, que alterou de 6,10% para 6,40% a.m., o que significa um acréscimo de 0,30 pontos percentuais, que representa uma variação positiva de 4,92% em relação à taxa de maio/03.

  • Cheque Especial – A taxa média dos bancos pesquisados foi de 9,43% a.m., inferior à do mês anterior, que foi de 9,48% a.m., significando um decréscimo de 0,05 pontos percentuais.

    As quedas verificadas nas taxas de cheque especial foram: BCN – alterou de 10,40% para 9,75% a.m., o que significa um decréscimo de 0,65 pontos percentuais, que representa uma variação negativa de 6,25% em relação à taxa de maio/03 e, Mercantil de São Paulo – alterou de 9,71% para 9,70% a.m., o que significa um decréscimo de 0,01 ponto percentual, que representa uma variação negativa de 0,10% em relação à taxa de maio/03.

    As demais instituições mantiveram suas taxas, tanto no empréstimo pessoal quanto no cheque especial.

    Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo.

    Vale lembrar, também, que os dados coletados referem-se as taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.

    Neste mês observou-se uma discreta elevação na taxa média do empréstimo pessoal, resultado da ação de um único banco da amostra. Quanto ao cheque especial, houve queda na taxa média, resultado da redução promovida por dois bancos pesquisados, sendo que apenas o BCN apresentou queda significativa. Essas ações, tomadas isoladamente, não sinalizam qualquer tendência de mercado, que continua praticando taxas bastante elevadas, face à escassez de crédito e ao peso da inadimplência.

    A última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), realizada em maio, não trouxe perspectivas animadoras. Ao manter a taxa Selic em 26,5% a.a., o Banco Central não deu abertura para uma queda nas taxas praticadas no mercado de crédito.

    Ao consumidor resta apenas manter sua posição de cautela quando financiar uma compra no comércio ou quando tomar um empréstimo bancário. O momento é de priorizar o acerto de seus débitos, procurando não acumular dívidas.

    A Fundação Procon-SP coloca o resultado da pesquisa à disposição dos interessados, para consulta, nos postos de atendimento pessoal (Poupatempo Sé, Santo Amaro e Itaquera) ou pelo telefone 3824.0446. Pela internet, a pesquisa pode ser consulta no site do órgão (www.procon.sp.gov.br).

    Da Assessoria de Imprensa do Procon-SP

    (AM)