Defesa do Consumidor: Procon-SP constata alta de 2,17% na cesta básica do paulistano

Confira as variações registradas na última pesquisa

sex, 22/11/2002 - 11h20 | Do Portal do Governo

Na terceira semana do mês de novembro de 2002, o valor da Cesta Básica teve alta de 2,17%, conforme erevela pesquisa diária da Fundação Procon-SP, vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania em convênio com o Dieese. O preço médio, que no dia 14/11/2002 era R$ 193,70, passou para R$ 197,91 em 21/11/2002.

Por grupo, foram constatadas as seguintes variações:
– Alimentação: 2,28%,
– Limpeza, 3,93% e
– Higiene Pessoal, -0,61%.

A variação no mês de novembro ficou em 7,08% (base 31/10/2002). No ano, a Cesta variou 25,10% (base 28/12/2001), e nos últimos 12 meses, 26,69% (base 21/11/2001).

Neste período, os produtos que mais subiram foram:

– Salsicha Avulsa (kg): 8,54%
– Sabonete (unid. 90-100g): 8,33%
– Frango Resfriado Inteiro (kg): 6,96%
– Cebola (kg): 5,26%
– Sabão em Pó (pac. 1 kg): 5,12%

As maiores quedas foram:

– Absorvente Aderente (pac. 10 unid.): -14,39%
– Margarina (pote 250 g): -3,90%
– Papel Higiênico Fino Branco (pac. 4 unid.): -3,64%
– Alho (kg): -1,93%
– Queijo Muzzarela Fatiado (kg): -0,21%

Os produtos que mais pressionaram a alta no período, considerando os respectivos pesos na Cesta, foram nesta ordem:
– Arroz Tipo 2 (pac. 5 kg): 0,51%;
– Frango Resfriado Inteiro (kg): 0,41%;
– Sabão em Pó (pac. 1 kg): 0,27%;
– Sabonete (unid. 90-100 g): 0,15%;
– Feijão Carioquinha (pac. 1 kg): 0,12%.

Análise

Há várias semanas o preço da cesta tem apresentado altas sucessivas. Dos 31 produtos pesquisados, na variação semanal, 24 apresentaram alta, 5 diminuíram de preço e 2 permaneceram estáveis.

O preço dos itens que compõem a Cesta Básica pode sofrer variações decorrentes de vários fatores, entre eles, das condições climáticas, da relação oferta/demanda, das cotações no mercado externo, e da variação cambial.

Alguns produtos, como por exemplo, o açúcar, o café, a soja, o trigo e outros, sofrem grandes variações de preço com qualquer alteração que venha a ter a cotação do dólar e ainda a oferta mundial do produto.

Outros sofrem maior variação no preço, decorrente de fatores climáticos que acarretam queda de produção ou até mesmo a quebra da safra. É o caso do milho, do arroz, do frango, suínos dentre outros.

Da Assessoria de Imprensa da Fundação Procon-SP

A.R.