De 17 para 18 deste mês, a cesta básica do paulistano apresentou variação de 0,22%, conforme pesquisa diária realizada pela Fundação Procon-SP, vinculada à Secretaria da Justiça do Governo do Estado de São Paulo. O preço médio, que era de R$ 170,39 passou para R$ 170,77, o maior desde o início do Plano Real.
O grupo Alimentação apresentou variação de 0,01%, Limpeza, -0,36% e higiene pessoal, 2,10%. No mês, a cesta variou 0,94% (base 30 de agosto), e nos últimos 30 dias, 2,73% (base 16 de agosto). No ano, a cesta variou 7,95%, alimentação, 7,11%; limpeza, -7,84% e higiene, 32,87% (base 28 de dezembro de 2001), e nos últimos 12 meses, 13,36%, alimentação, 11,94%, limpeza, -3% e higiene, 44,66% (base 18 de setembro de 2001).
A variação acumulada desde a implantação do Plano Real é de 60,50% (base 30 de junho de 1994). O custo mínimo da cesta básica é de R$ 113,11 e o máximo R$ 240,72, revelando diferença de 113%.
Dos 68 itens pesquisados 25 tiveram alta, 21 baixaram de preço e 22 permaneceram estáveis. Os maiores aumentos registrados foram: papel higiênico fino branco Gardênia: 13,97%(*); papel higiênico fino branco Neve: 2,19%*; sabonete Lux: 2,17%(*).
As maiores quedas foram: lingüiça fresca: -2,64%; desodorante spary: -2,42%; ovos brancos extra: -2,15%(*).
Entre os produtos cotados, os que apresentaram o maior número de remarcações, para mais, foram: papel higiênico fino branco: 24%; ovos brancos: 17%; açúcar refinado: 17%; e, para menos, foram: lingüiça fresca: 19%; desodorante spray: 16%; alho: 16%.
A coleta do Procon/Dieese que abrange 70 supermercados nas 5 regiões da cidade, constatou que não havia em 4%, desodorante spray, em 3%, papel higiênico fino branco, e em 1%, óleo de soja.
(*) Estas variações referem-se à marca e/ou ao tipo especificado; já a variação total do produto considera a média dos preços mínimos praticados nos supermercados pesquisados, independente de marca ou tipo.
